Ágil do Jeito Certo: Transformação sem caos
Muito se fala sobre os métodos ágeis hoje em dia e como eles têm o poder de transformar para melhor o modo como trabalhamos, trazendo inovação e avanços com mais rapidez e menor custo.
Isso tudo é verdade.
O problema é que, por ter se tornado uma palavra da moda, o ágil muitas vezes é aplicado de forma equivocada e repentina nas empresas, e o resultado é um grande caos: clientes nervosos, funcionários insatisfeitos e líderes colocados em xeque.
Em Ágil do Jeito Certo, três experientes e renomados consultores da Bain & Company explicam de forma clara as principais dificuldades dos gestores na hora de adotar o ágil e todas as armadilhas que eles podem vir a enfrentar.
Utilizando exemplos de grandes empresas como Bosch, Amazon, Spotify e Dell, os autores vão ajudá-lo a iniciar sua jornada ágil evitando inúmeros erros já conhecidos e vislumbrar um futuro de resultados cada vez melhores.
Ouça o resumo completo desse livro no player acima e tenha bons aprendizados!
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Sobre o livro ágil do jeito certo
O livro Ágil do Jeito Certo foi publicado em 2020, pela editora Benvirá.
Os autores são Darren Rigby, Sarah Elk e Steve Berez.
Nessa obra você vai aprender que o ágil muitas vezes é aplicado de forma equivocada e repentina nas empresas, e o resultado é um grande caos: clientes nervosos, funcionários insatisfeitos e líderes colocados em xeque.
Ideia central
A mensagem central do livro “Ágil do jeito Certo” percorre muito por mostrar para todas as pessoas o que a agilidade, aplicada de uma forma certa dentro de uma empresa, pode transformar os resultados do seu negócio.
O autor relata diversos cases de grandes empresas e ele mostra o passo a passo de como desenvolver um modelo ágil na empresa.
Além disso, ele explica quais atividades que não precisam ser realizadas nesse processo.
Ágil do jeito certo: um roteiro para o leitor
Em 2001, depois de quase uma década de uso de métodos de desenvolvimento de software, conhecidos no setor como “lightweight”, ou “leves”, um grupo de 17 praticantes se reuniu para trocar ideias sobre os melhores métodos.
O grupo rebatizou tudo que era lightweight de “agile” (“ágil”) e criou um conjunto simples de princípios para definir o processo.
O documento resultante – o Manifesto para Desenvolvimento Ágil de Software – ajudou centenas de milhares de equipes de desenvolvimento de software a adotar e aplicar práticas ágeis.
Hoje, depois de quase uma década vendo empresas lutarem com o ágil em escala, estamos em uma situação parecida, pois já há experiência suficiente para analisar novos padrões de sucesso e fracasso.
É preciso, portanto, erradicar conceitos e usos indevidos e equivocados do ágil em escala antes que o ágil ruim destrua o bom – antes que essa grande filosofia vá parar na lata de lixo da gestão, fazendo companhia a antigas febres como a da reengenharia de processos e a de círculos de qualidade.
É hora de trazer mais sanidade, praticidade e equilíbrio ao movimento ágil.
Eis o objetivo deste livro.
Queremos que o ágil vire uma ferramenta valiosa e prática, em vez de outra moda decepcionante.
Acreditamos que mentalidades e métodos ágeis podem trazer muito mais satisfação e sucesso às pessoas de uma organização.
Queremos que, em cinco ou dez anos, nossos leitores relembrem sua transição para o ágil com uma sensação de orgulho e satisfação, e não com decepção e remorso.
tipos de frameworks ágeis
Há dezenas de frameworks ágeis.
Sem dúvida é mais fácil gerenciar times ágeis se todos estiverem usando as mesmas metodologias.
Mas é mesmo necessário?
É possível que alguns usem Scrum enquanto outros adotam Kanban, Extreme Programming, Crystal, DSDM ou algum método híbrido?
Como sempre, a resposta está no equilíbrio e nos trade-offs.
De um lado, exigir uniformidade é impor burocracia à agilidade – um caminho sem volta.
De outro, multiplicar o número de frameworks traz custos concretos: as despesas com treinamento sobem, aumenta a dificuldade de transferir gente de um time para outro, a troca de melhores práticas entre times é prejudicada, os custos de coordenação e comunicação aumentam e planejar roadmaps e datas de release envolvendo vários times fica mais complexo.
Estipular uma abordagem ou duas para times ágeis é relativamente fácil – e é bem provável que o Scrum seja uma delas.
O Scrum tem dez vezes mais usuários que o método vice na liderança, o Kanban.
O Scrum vem sendo testado e refinado por milhares e milhares de usuários há mais de 25 anos.
É um framework flexível, que pode ser facilmente combinado com outras abordagens, incluindo Kanban e XP. Seu material de treinamento é bom, e as dicas do usuário são abundantes.
Quase todo software de gestão de projetos e sistemas de escala parte do princípio de que os usuários estarão trabalhando em times Scrum.
Uma nova forma de trabalho
A forma de trabalho das equipes ágeis é diferente daquela empregada por uma cadeia de comando hierárquica.
É mais adequada para a inovação – ou seja, para o uso proveitoso da criatividade a fim de melhorar soluções para clientes, processos de negócios e tecnologias.
Para explorar uma oportunidade, a organização monta e dá autonomia a uma equipe pequena, em geral de três a nove indivíduos, a maioria deles integralmente dedicada à missão do grupo.
O time é multidisciplinar e reúne todas as capacidades necessárias para concluir sua missão.
A equipe se organiza sozinha e é estritamente responsável por todos os aspectos do trabalho.
Líderes da organização podem dizer aos membros da equipe onde inovar, mas não como.
Se está lidando com um problema grande e complexo, a equipe o divide em módulos, desenvolve soluções para cada componente usando prototipagem rápida e ciclos de feedback curtos e integra as soluções em um todo coeso.
Para essa equipe, é mais importante se adaptar a mudanças do que seguir um plano à risca.
Seus membros trabalham para produzir resultados – ou “outcomes” –, como crescimento, rentabilidade e fidelização do cliente, e não apenas saídas – ou “outputs” –, como linhas de código ou um número específico de novos produtos.
O time trabalha em estreita colaboração com os clientes, externos e internos.
Idealmente, isso deixa a responsabilidade pela inovação nas mãos de gente mais próxima desses clientes e reduz níveis de controle e aprovação, agilizando o trabalho e deixando a equipe mais motivada.
Transição ágil
Até equipes modernas de crise estão migrando de sistemas de comando e controle para abordagens ágeis, mais adaptáveis.
Em uma transformação urgente convencional, uma pequena equipe de pessoas no topo tenta entender os problemas da empresa e fazer as mudanças necessárias.
Em uma transição ágil, centenas ou até milhares de funcionários atacam esses problemas na raiz – e adquirem habilidades que poderão colocar em prática para o resto da vida profissional.
Durante a transição, times de liderança ágeis ajudam as pessoas a tomar decisões com mais rapidez e com menos informação do que equipes tradicionais. Para tanto, em geral tomam cinco medidas:
1- Comunicam – de forma exaustiva, até – a ambição estratégica a um grupo mais amplo de pessoas
Já que sabem que vão delegar muito mais decisões do que antigamente, esses líderes garantem que quem estará tomando essas decisões esteja plenamente alinhado sobre o que fazer e por quê.
Com isso, o como fazem pode ser fiel à estratégia, mesmo sendo flexível.
2- Preparam as pessoas para tomar decisões
Durante uma transformação, todos têm medo de cometer erros.
Por isso recorrem aos chefes sempre que há uma decisão a tomar.
Um líder forte atua como coach e treinador para ampliar a quantidade e a qualidade de tomadores de decisão.
3- Reforçam as linhas de comunicação entre as equipes
Para evitar que se tornem um gargalo, eles criam ferramentas que ajudam todos a enxergar o que cada equipe está fazendo em determinado momento.
4- Aceleram ciclos de aprendizado, enfatizando o progresso, não a perfeição
Eles abraçam a imprevisibilidade e não se deixaram retardar por um excesso de exatidão.
Aproximações adequadas já bastam.
5- Alteram sistemas de avaliação e recompensa para equipes maiores
Um dos maiores problemas em momentos de crise é que as pessoas buscam fazer o melhor para aqueles que conhecem e em quem confiam – em geral pessoas de seus respectivos silos.
Um líder eficaz amplia círculos de confiança e colaboração.
E se não há conexão, não há venda.
Para Quem é Esse livro?
O livro “Ágil do Jeito Certo” é voltado para empreendedores e gestores — iniciantes até a altos executivos de grandes empresas — que enfrentam muita burocracia no processo de desenvolver novos produtos.
Frase de camiseta
“O ágil não se copia. O ágil se customiza e harmoniza”.
Desafio
O desafio de hoje tem relação direta com a síndrome do multitasking (fazer várias coisas ao mesmo tempo).
Escolha uma tarefa que você tanto deseja fazer.
Feito isso, quebre essa tarefa em quatro passos e, dentro de sete dias, você vai executar um pouco dela a cada dia.
Isso é um exercício que vai lhe ajudar a desenvolver mais foco e concentração.
Esse resumo substitui a leitura do livro “ÁGIL DO JEITO CERTO”?
Não queremos que você deixe a leitura do livro de lado.
Além de escutar este podcast com o resumo do livro, recomendamos que você leia a obra “Ágil do Jeito Certo” na íntegra.
Use o ResumoCast como uma espécie de curadoria do próximo livro que você vai ler!
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