Os grandes inovadores são aqueles que têm o pensamento não óbvio.
E se você pudesse prever as novidades e tendências que vão revolucionar o seu negócio?
Você não precisa ser um futurologista ou grande inovador para aprender a pensar como um deles.
A chave para fazer seu negócio crescer ou impulsionar sua carreira está em um melhor entendimento sobre o hoje, ou seja, sobre o presente.
O futuro pertence a pensadores não óbvios, e este livro é o seu guia para se tornar um.
Nos últimos 10 anos, o Relatório de Tendências Não Óbvias, publicação anual de Rohit Bhargava, ajudou mais de 1 milhão de leitores a descobrir mais de cem tendências que mudaram definitivamente nossa cultura.
Agora, pela primeira vez, Rohit e seu time de curadores de tendências revelam dez novas megatendências revolucionárias que estão transformando a nossa maneira de trabalhar, agir e pensar.
Aprenda a curar, prever e identificar tendências para si mesmo e para o mundo ao seu redor a partir do método apresentado neste livro, desenvolvido especialmente por Rohit.
Ouça o resumo completo do livro no player acima e tenha bons aprendizados!
Você também pode escutar o ResumoCast no Spotify, Apple Podcasts, YouTube ou em qualquer agregador de podcasts da sua preferência.
Sobre o livro Não Óbvio
O livro “Não Óbvio” foi publicado em 2021.
O autor é Rohit Bhargava, especialista em inovação e curador de tendências.
Nos últimos 10 anos, o Relatório de Tendências Não Óbvias, publicação anual de Rohit Bhargava, ajudou mais de 1 milhão de leitores a descobrir mais de 100 tendências que mudaram definitivamente nossa cultura.
Agora, pela primeira vez, o autor e seu time de curadores de tendências revelam dez novas megatendências revolucionárias que estão transformando a nossa maneira de trabalhar, agir e pensar.
Nesse episódio você vai aprender que o futuro pertence a pensadores não óbvios, e este livro é o seu guia para se tornar um.
Ideia central
Esse é um livro para aprender a ver o que ninguém mais vê.
Podemos desenvolver a habilidade de notar o que os outros ignoram, e assim conquistar o futuro.
Por que ler depressa não faz diferença?
Isaac Asimov ficou famoso por ter escrito quase quinhentos livros 4 durante sua prolífica vida.
Ele é mais conhecido por seu trabalho inovador em ficção científica, mas também escreveu de tudo, desde um guia ilustrado sobre dinossauros para crianças a um abrangente guia de dois volumes sobre a Bíblia.
Como um homem podia ter interesses e habilidades tão variadas, a ponto de ser capaz de escrever e publicar, em média, mais de dez livros todos os anos?
Asimov atribuía seu pensamento criativo ao lendário apetite por leitura e por aprender tudo que podia desde que era muito novo.
“Não leio depressa”, ele disse uma vez.
“Compreendo depressa.”
E se você também pudesse compreender depressa?
É difícil imaginar que se possa seguir a receita de Asimov para a compreensão do mundo de hoje.
Somos inundados por conteúdo, e a maior parte dele não é boa.
Tornou-se quase impossível separar as besteiras do que é digno de confiança.
Ferramentas digitais facilitaram a divulgação de ideias, mesmo que sejam unidimensionais ou idiotas.
Mas besteira, por mais que seja bem embalada e de fácil distribuição, continua sendo besteira.
Para enfrentar essa avalanche de conteúdo ruim, contamos cada vez mais com uma combinação de algoritmos e opiniões unidimensionais compartilhadas nas redes sociais para nos ajudar a filtrar o barulho.
E criamos novos métodos de filtragem por puro desespero.
Assistimos à televisão em velocidade acelerada, usamos aplicativos de leitura rápida que enfatizam uma palavra de cada vez e nos transformamos em gurus de produtividade especializados em “otimização do tempo”.
Nenhuma dessas soluções funciona por um período muito longo.
O problema é que esperar mais conhecimento para conseguir processar conteúdos mais depressa, é mais ou menos como entrar em um campeonato de quem come mais rápido com a intenção de saborear uma boa refeição.
Comer 26 cachorros-quentes em sessenta segundos pode saciar sua fome, mas é bem provável que você passe mal depois.
Você não pode entender melhor o mundo simplesmente lendo o máximo possível sobre ele.
Você o compreende determinando a que vai dedicar sua atenção.
E se você pudesse se tornar um aprendiz vitalício, curioso sobre o mundo e capaz de ver, entender e esperar coisas que outras pessoas não veem?
E se pudesse usar essa habilidade para entender padrões, identificar intersecções e enxergar além da esquina para desenvolver uma observação do que o futuro pode trazer?
E se, depois de juntar todas as peças, você pudesse realmente aprender a prever o futuro?
Você pode, e o ambicioso propósito deste livro é ensinar como fazer isso.
Chamo minha abordagem de Pensamento Não Óbvio, e ela pode mudar sua vida.
Mudou a minha quando a entendi anos atrás, depois de passar uma tarde memorável na Noruega, cercado por 50 mil garrafas de álcool que não podia beber.
Os 5 mindsets dos pensadores não óbvios
Ao longo do livro “Não Óbvio”, o autor apresenta os 5 mindsets dos pensadores não óbvios.
Vamos ver ada um deles:
MINDSET NÃO ÓBVIO Nº 1 – Ser observador
Prestar atenção ao mundo e treinar a si mesmo para notar os detalhes que os outros deixam passar.
Ser observador não tem a ver simplesmente com enxergar as grandes coisas.
Também tem a ver com treinar-se para prestar atenção nas pequenas coisas.
O que você vê em uma situação, que outras pessoas deixam passar?
O que os detalhes que você nota ensinam sobre as pessoas, os processos e as empresas, e que não conhecia antes?
E como você pode usar esse conhecimento para vencer, mesmo que essa vitória seja pequena?
MINDSET NÃO ÓBVIO Nº 2 – Ser curioso
Fazer perguntas, investir em aprendizado e abordar situações desconhecidas com uma atitude de admiração.
Nós, humanos, somos naturalmente curiosos, mas muitas vezes enterramos nossa curiosidade porque ela pode parecer distração.
É mais fácil seguir em frente do que parar e explorar alguma coisa nova com mais profundidade.
Até mesmo o conhecimento pode nos impedir.
Quanto mais sabemos sobre um assunto, por exemplo, mais difícil se torna pensar fora da especialização e ampliar nossa visão.
Psicólogos descrevem esse fenômeno como “a maldição do conhecimento”.
MINDSET NÃO ÓBVIO Nº 3 – Ser inconstante
Guardar ideias interessantes para consumo posterior sem analisá-las excessivamente no momento.
A melhor maneira de matar o flow de uma sessão de brainstorm é lidar com ideias individuais.
Ideação e análise são etapas que precisam de um tempo entre elas para serem eficientes.
O significado de ideias e as conexões entre elas aparecem somente depois de as ideias serem deixadas de lado.
Coloque ideias em uma gaveta ou baú, para serem analisadas mais tarde.
MINDSET NÃO ÓBVIO Nº 4 – Ser pensativo
Dedicar um tempo a desenvolver um ponto de vista significativo e considerar outros alternativos.
Para ser mais pensativo, é preciso lembrar-se de parar por um momento e considerar os pensamentos divergentes das pessoas à nossa volta.
Especialmente aquelas que podem não pensar como nós.
Precisamos estar atentos quando lemos qualquer coisa, às vezes buscando várias fontes para a mesma história.
MINDSET NÃO ÓBVIO Nº 5 – Ser elegante
Abordar ideias ou insights de maneira mais bonita, deliberada, simples e compreensível.
Quando você elimina palavras desnecessárias, consegue destilar suas ideias e torná-las mais fáceis de entender.
O Método do Palheiro
Esse é um processo para analisar tendências.
Começa com a reunião de histórias e ideias e sua separação em grupos que fazem sentido (a palha), depois a análise de cada um desses grupos para ver se revelam uma tendência que se destaca (a agulha).
O Método do Palheiro tem cinco etapas:
ETAPA Nº 1 – Coletar
É o ato disciplinado de colecionar histórias e ideias interessantes.
ETAPA Nº2 – Agregar
É o processo de agrupar ideias para descobrir temas maiores.
Depois que reunir as ideias, você vai precisar identificar de que maneira elas se conectam umas às outras.
Aqui vão algumas questões que o ajudarão a encontrar semelhanças entre as ideias:
→ Qual grande grupo ou demografia essas histórias descrevem?
→ Qual é a necessidade ou o comportamento humano revelado nessas histórias?
→ O que torna essas histórias interessantes? O que elas exemplificam?
→ Como o fenômeno que as histórias descrevem está afetando várias indústrias?
→ Quais qualidades ou elementos tornam essas histórias interessantes?
ETAPA Nº 3 – Levantar
Levantar envolve identificar os temas subjacentes que alinham um grupo de ideias para definir um conceito único, maior.
Para começar a levantar um grupo de suas ideias, considere as seguintes perguntas:
→ O que mais me interessa nesse grupo de ideias?
→ Quais implicações das histórias posso ter perdido antes?
→ Qual é o tema mais amplo que essas histórias têm em comum?
→ Como posso ligar histórias de várias indústrias em uma única ideia?
ETAPA Nº 4 – Nomear
Nomear é a arte de descrever uma coleção de ideias de um jeito acessível e memorável.
ETAPA Nº 5 – Provar
Provar implica buscar dados, histórias e conversas para validar se uma coleção de ideias pode ser chamada de tendência e justificada como tal.
Quatro maneiras de provocar pensamento de intersecção
As tendências podem ser um sinal de que você precisa começar a refletir sobre abandonar uma linha de produto existente ou se manter no curso, rumo a uma direção que ainda não rendeu dividendos.
Ou elas podem sugerir que você precisa mudar o foco de sua carreira e aprender novas habilidades.
O que dá a você o poder de receber esses sinais e chegar a tais conclusões é o pensamento de intersecção, um método para conectar conceitos e crenças disparatados de indústrias não relacionadas a fim de gerar novas ideias ou produtos.
Existem quatro maneiras de provocar pensamento de intersecção com eficiência:
1- Focar nas semelhanças
Uma agência publicitária se surpreendeu com as características em comum das cenouras baby e dos alimentos industrializados.
“A verdade sobre as cenouras baby”, explicou o diretor de criação Omid Farhang, “é que elas possuem muitas das características que definem nossas junk food favoritas; são cor de laranja, crocantes, podem ser mergulhadas em molho e viciam”.
Usando esse insight, a cpb+ construiu a campanha publicitária “Coma como junk food”, inspirada pelas estratégias de marketing das empresas de produtos embalados prontos para o consumo.
As vendas aumentaram imediatamente mais de 10%.
A centelha que levou a esse insight surgiu da capacidade da equipe de Farhang para traduzir uma tática bem-sucedida de uma indústria (alimentos processados e embalados) e aplicá-la a outra (agricultura).
2- Aceitar ideias acidentais
É fácil perder ideias acidentais, porque muitas vezes elas parecem distrações irrelevantes.
A verdade é que, às vezes, podem ser.
O problema é que elas não vêm rotuladas de um ou de outro jeito até você.
A única maneira de você se abrir para o acaso é recebendo estrategicamente a distração.
3- Desviar para o desconhecido
Apesar de um universo de opções de mídia em constante expansão, temos a tendência de assistir aos mesmos programas, visitar os mesmos sites e ler os mesmos jornais e revistas, porque encontramos conforto no que é conhecido.
Um desvio para o desconhecido significa fazer um caminho diferente até a loja ou andar até um restaurante próximo, em vez de ir de carro.
Significa experimentar um biscoito feito com farinha de grilo.
Significa parar e olhar com mais atenção para um mural pelo qual você pode ter passado várias vezes.
4- Seja persuasível
O mundo conspira de muitas maneiras para nos incentivar a mergulhar na segurança de nossas crenças, mesmo quando sentimos que não.
Algoritmos das redes sociais mostram histórias com as quais concordamos.
Cookies de sites preveem o que gostaríamos de ver ou em quais anúncios poderíamos clicar para comprar.
Políticos polarizadores defendem que a verdade requer que alguém esteja errado para podermos estar certos, e quem discorda de nós deve ser tratado como inimigo.
E se pudéssemos ser corajosos o bastante para mudar de ideia?
E se pudéssemos ser persuasíveis?
E se, quando ouvirmos um argumento convincente, do qual discordamos, aceitarmos a possibilidade de alguém que vê o mundo de um jeito diferente talvez não ser um idiota?
Para Quem é Esse livro?
O livro “Não Óbvio” é para quem quer navegar bem em meio a rápidas mudanças e incertezas, seja para a empresa, no intraempreendedorismo, seja para a carreira Y X ou W, ou para empreender também, seja com seu negócio principal ou com uma renda extra de um segundo negócio.
Frase de camiseta
“Tendências são lucros esperando para acontecer.”
Desafio
Pense em alguma ideia de negócio que você tem, ou alguma tendência que você escutou e quer analisar.
Vamos realizar alguns questionamentos para tirar um Raio-X dessa ideia.
Dê uma nota de 1 a 5 para cada uma dessas perguntas.
Pergunta o número 1 – A ideia é única o bastante para se destacar?
Pergunta número 2 – Existem estudos científicos ou papers acadêmicos publicados sobre essa ideia ou tendência?
Pergunta número 3 – A mídia está começando a descobrir exemplos dessa tendência sugerindo que as pessoas de negócios estão mudando de comportamento?
Pergunta número 4 – Grandes players do mercado ou companhias inovadoras estão adotando essa tendência de alguma forma?
Pergunta número 5 – Existem exemplos suficientes dessa tendência em diversas áreas e verticais?
Pergunta número 6 – De 1 a 5, você acha que provável que essa tendência continue em um futuro previsível?
Com essas perguntas você já está pronto para construir a sua própria planilha ou tabela sobre tendências.
Some os resultados e comece a fazer suas comparações numéricas para identificar quais são as tendências fortes.
Esse resumo substitui a leitura do livro “Não Óbvio“?
Não queremos que você deixe a leitura do livro de lado.
Além de escutar este podcast com o resumo do livro, recomendamos que você leia a obra “Não Óbvio” na íntegra.
Use o ResumoCast como uma espécie de curadoria do próximo livro que você vai ler!
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No Clube do Livro todos os participantes têm a oportunidade de:
- Formar o hábito da leitura;
- Melhorar a retenção do conteúdo que leu;
- Vencer o medo de falar em público;
- Desenvolver a habilidade de fazer sínteses e resumos;
- Fazer networking com pessoas positivas que adoram livros de empreendedorismo e desenvolvimento pessoal;
- Desenvolver a competência da liderança;
- Oportunidade de desenvolver a auto-responsabilidade e comprometimento com o grupo.
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