A Tecno-Humanização é uma metodologia para realizar a transformação digital humanizada e a inovação com propósito.
A BE&SK, criadora da metodologia, uniu tecnologia e propósito, inovação e consciência, algoritmos e pessoas, em um framework de Technology, Business & Mindset Transformation (Transformação Digital, de Negócio e de Mentalidade) e trata o processo de transformação organizacional das empresas de maneira sistêmica e integrada.
Estudos demonstram que empresas humanizadas são mais rentáveis e a tecnologia e a inovação o motor do desenvolvimento de qualquer organização.
Por isso, a Tecno-Humanização ensina a aplicar tecnologia para humanizar as empresas, construindo empresas mais rentáveis, conscientes e humanizadas.
Ouça o resumo completo do livro “Aprenda a criar riqueza sem gerar miséria com a Tecno-Humanização“ no player acima e tenha bons aprendizados!
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Sobre o livro Aprenda a criar riqueza sem gerar miséria com a Tecno-Humanização
O livro “Aprenda a criar riqueza sem gerar miséria com a Tecno-Humanização” foi publicado em 2021.
O autor é Marcio Bueno, tecno-humanista, palestrante e especialista em transformação organizacional.
Ele é o idealizador da tecno-humanização.
Ideia Central
A mensagem central do livro “Aprenda a criar riqueza sem gerar miséria com a Tecno-Humanização” é explicar e mostrar que é possível construir organizações rentáveis, conscientes e humanizadas, e que existe uma metodologia para isso.
Essa metodologia é a Tecno-Humanização.
O impacto da tecnologia nos produtos
Durante a Segunda Guerra Mundial, os EUA encomendaram a seus engenheiros o reforço de seus aviões para evitar que fossem abatidos.
Como blindar os aviões era inviável, por causa do peso, os engenheiros analisaram os aviões que regressavam de combate e definiram as áreas que tinham sido mais atingidas em função dos furos de balas.
Como as áreas eram mais frágeis, portanto, eram as que deveriam ser reforçadas.
Esta estratégia se mostrou um fracasso e os aviões americanos continuavam a serem abatidos.
E sabe por quê?
Porque os aviões analisados eram os que sobreviviam ao ataque, portanto, os furos de balas mostravam as áreas, que mesmo atingidas, não eram tão críticas, porque os aviões resistiam aos ataques.
O matemático e estatístico Abraham Wald, que conhecia o viés de sobrevivência, e participou do SRG (grupo de pesquisa de estatística), encarregado de resolver este problema, mostrou que as partes que deveriam ser reforçadas eram justamente as que não tinham sido atingidas por tiros, porque provavelmente eram as que, quando atingidas, derrubavam os aviões (tanque de combustível, motor e piloto).
Hoje, este modelo matemático, com ferramentas mais modernas, é usado por fundos de investimentos para bater índices de referências do SP&500.
Como o viés de sobrevivência nos ensina a aumentar a taxa de sucesso do processo de transformação digital?
Ao aplicar tecnologia para resolver seus problemas atuais, a imensa maioria, para não dizer todos, estão relacionados ao crescimento, tais como aumentar as vendas (receita), reduzir custos, otimizar seu negócio e seus processos.
Isso significa blindar a parte que, mesmo atingida, mantém o avião no ar. Não é a tecnologia que irá resolver estes problemas, ela só irá digitalizá-lo.
Quando uma empresa digitaliza seus processos para melhorar a experiência do cliente, ela impacta seus clientes, transformando a forma de entregar seu produto e a forma como eles o consomem.
Isso gera mudança de comportamento nos clientes e na sociedade.
Quando a tecnologia é usada para otimizar processos, isso impacta os produtos, serviços, colaboradores, a maneira de trabalhar, a cultura organizacional, etc.
Ao colocar a tecnologia no centro do processo de transformação digital a empresa está olhando para o lado errado, e isso provoca um efeito de desorientação.
Tecnologia e sociedade
Todos querem uma boa cobertura de celular, mas ninguém quer a antena instalada ao lado de casa.
Todos querem sombra à porta de casa, uma bonita árvore, mas ninguém quer varrer as folhas que dela caem.
Alguém pode explicar como isso seria possível?
A grande falha dessas cobranças está na coerência entre o que se fala e se condena e o que se pratica efetivamente.
Há um desejo unânime: TODOS queremos uma sociedade melhor!
Algumas pessoas consideram que a merecemos por direito, que alguém deve fazer isso por nós ou, pior ainda, que nós já fazemos a nossa parte para que isso seja assim.
Será mesmo?
Em sociologia, uma sociedade (do latim: societas, que significa “associação amistosa com outros”) é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade.
Assim como a nossa vida é a consequência de nossas decisões e circunstâncias, a sociedade é a somatória dessas decisões, atitudes e ações de todos os que compõe esta sociedade.
A sociedade em que vivemos é produto da maneira como nos relacionamos, trabalhamos e consumimos nas últimas décadas, e é impossível separar o modelo sócio comportamental do modelo econômico.
O modelo econômico que nos trouxe até aqui é um modelo baseado no crescimento.
Precisamos trocar o crescimento pelo desenvolvimento.
Crescimento X Desenvolvimento
O crescimento está relacionado a indicadores quantitativos; o desenvolvimento é muito mais amplo e qualitativo.
Ele representa a aplicação da riqueza gerada pelo crescimento, a forma que é transformada em educação, saúde, cultura e qualidade de vida do ser humano.
No caso do setor público, o crescimento de um país é medido pelo Produto Interno Bruto (PIB).
Ou seja, representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos pelo país.
Vamos analisar somente o ponto de vista de crescimento, tomando a China como exemplo.
Se ela continuar crescendo como cresceu na última década, teríamos duas Chinas antes de 2030.
O problema é que não cabem duas Chinas no planeta, não haveria clientes para duas produções chinesas.
Sem contar que, para a produção chinesa poder continuar crescendo a este ritmo, seria necessário canibalizar e transferir a produção de outros países para a China, o que geraria desemprego local em diversas regiões e todas as demais consequências negativas associadas.
É óbvio que não podemos manter as produções locais por imposição.
Temos que buscar a melhoria da competitividade do país e, desde o ponto empresarial, sermos responsáveis não somente com o resultado econômico, mas também com o impacto social.
No caso das empresas, os indicadores de crescimento são faturamento e lucro, e qual o caminho que as empresas encontraram para crescer?
A transformação digital!
Aplicar tecnologia para reduzir custos, otimizar processos, melhorar a experiência do cliente, aumentar o alcance geográfico e as vendas.
Essa transformação digital só acelera o colapso econômico e social e não pela tecnologia em si, mas por parte de uma premissa equivocada e perversa.
Neurodiversidade
A inovação começa no processo de seleção dos colaboradores da empresa.
O que torna o ser humano especial?
Ser diferente.
O que nos atrai no outro?
A diferença.
O que fez a humanidade evoluir?
Pensar diferente.
O que provoca inovação?
A pluralidade de visão, opinião, experiência, vivência, conhecimento etc.
O que as empresas precisam para sobreviver?
Diferenciação e inovação.
O que normalmente as empresas buscam contratar?
O igual.
O padrão.
O que se molda em um perfil previamente traçado e estudado.
Se a diferença é o que gera inovação e a empresa contrata “iguais”, como ela pode inovar?
A Tecno-Humanização vai além da diversidade, e traz para seus projetos a Neurodiversidade.
Somos “neurodiversos” por definição, mesmo que não tenhamos nenhuma patologia ou distúrbio.
Olha só o case da Specialisterne, empresa dinamarquesa, com presença no Brasil, que desenvolveu uma metodologia para capacitar e promover a inclusão no mercado de pessoas com Transtorno do Espectro Autista – TÉA..
A Specialisterne capacita pessoas com TEA, desde programação, à robótica.
E pensemos juntos:
Quais características mais relevantes são necessárias em um bom programador?
Raciocínio lógico, boa memória, concentração e atenção ao detalhe.
Quais características pessoas com TEA possuem de forma acentuada?
Bingo!
A fábula dos três pedreiros
Um homem passou por um canteiro de obras, uma obra grandiosa, com uma quantidade enorme de trabalhadores.
Olhando os obreiros, chamou a sua atenção o ânimo com que cada um desempenhava o seu trabalho.
Ele resolveu fazer perguntas para três pedreiros que estavam próximos.
Perguntou ao primeiro: “O que você está fazendo?”.
O pedreiro respondeu: “Eu estou assentando tijolos.”
Caminhou uns passos e fez a mesma pergunta ao segundo: “O que você está fazendo?”.
O senhor lhe disse: “Eu estou erguendo uma parede.”
Alguns metros mais à frente, repetiu a pergunta ao terceiro: “O que você está fazendo?”.
O homem parou, deu um passo atrás, olhou para o alto, encheu o peito de ar e disse com orgulho: “Eu estou construindo uma catedral!”.
O mesmo trabalho, o mesmo evento, o mesmo momento, mas visões diferentes.
Cada uma destas pessoas tem um mindset diferente, um mapa mental que faz com que eles vejam a vida de maneiras distintas e isso condiciona totalmente a jornada de cada profissional ou jornada individual.
Quando a Administração de Empresas começou a se tornar uma ciência, buscando modelos e tratando de otimizar resultados das empresas, focou nas ações dos colaboradores.
Criou processos para padronizar a ação e todos tinham que fazer igual.
Isso funcionou durante um tempo, porém, não de forma ótima, porque havia muitos erros, falta de comprometimento, pois as pessoas faziam, mas não sabiam porque estavam fazendo.
O esforço para controlar as ações dos empregados era muito grande.
Então, pesquisadores chegaram à conclusão que, ao invés de tentar controlar a ação, teriam que moldar a forma de pensar.
Desta forma, se pensarem como queremos que pensem, vão fazer o que queremos que façam.
Então, começou a onda de treinamentos de conduta.
Uniformes, cortes de cabelo, maneira de se vestir, falar e se comportar.
Empresas de consultoria, por exemplo as quatro grande (big four), moldavam seus consultores de tal modo que quando víamos uma pessoa pela rua e ouvíamos a sua maneira de falar, tínhamos alta probabilidade de acertar quem o havia treinado.
Então se dizia: “Esse é um Arturo”, referindo-se a um consultor da Arthur Andersen.
Quando chegaram os millennials (Y) e começaram a recusar os padrões, as empresas se viram perdidas para manter o controle sobre seus colaboradores.
Já com os centenials (Z), isso se potencializou e a maneira NÃO de controle, mas de engajamento de seus colaboradores foi desenvolver o mindset.
Trabalhar o autoconhecimento e levar à conscientização e conseguir a auto responsabilidade, confiança e engajamento.
O caminho para melhorar os resultados corporativos passa pelo desenvolvimento da inteligência emocional, pelos deep skills e, 80% ou 90% dos colaboradores, com um mindset de crescimento.
A Tecno-Humanização eleva a conscientização das organizações através da mudança de Mindset das pessoas, essas pessoas transformam empresas em organizações rentáveis, conscientes e humanizadas, empresas humanizadas transformam a sociedade em um mundo melhor e isso construirá um Mindset de crescimento na próxima geração criando um círculo virtuoso.
Para Quem é Esse livro?
O livro “Aprenda a criar riqueza sem gerar miséria com a Tecno-Humanização” é voltado para os profissionais que querem ou precisam promover processos de transformação em suas organizações, principalmente para quem precisa entender o que vai acontecer e o que está acontecendo nas empresas, e como ele pode se posicionar diante desse cenário.
Frase de camiseta
“Aprenda a criar riqueza sem gerar miséria”.
Desafio
Conhece empresas que apresentam transtorno dissociativo?
Se você quiser saber o que é vou dar alguns exemplos…
Quantas empresas a gente conhece que, por exemplo, tem ISO 14.001, e terceiriza a empresa de limpeza sem os treinamentos adequados, em função de custo etc.
Aí a pessoa da limpeza não utiliza os recipientes para separação de resíduos e joga todo o lixo no mesmo lugar.
Esse é um problema.
Outros exemplos:
Empresas que estrangulam seus fornecedores, exigindo um prazo de pagamento completamente incompatível com o tipo de negócio realizado.
Empresas que oferecem treinamentos para passar em auditorias, mas não trabalham uma transformação real na forma de trabalhar.
Todos são exemplos de empresas que têm um transtorno dissociativo.
O desafio desse episódio é você fazer uma lista de empresas que tenham transtorno dissociativo corporativo.
E aí, aceita o desafio?
Esse resumo substitui a leitura do livro “Aprenda a criar riqueza sem gerar miséria com a Tecno-Humanização”?
Não queremos que você deixe a leitura do livro de lado.
Além de escutar este podcast com o resumo do livro, recomendamos que você leia a obra “Aprenda a criar riqueza sem gerar miséria com a Tecno-Humanização” na íntegra.
Use o ResumoCast como uma espécie de curadoria do próximo livro que você vai ler!
É o que a maioria dos nossos ouvintes fazem.
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O Clube do Livro é uma atividade promovida pelo ResumoCast, em que um grupo de ouvintes (tribers apoiadores) é desafiado a ler e resumir capítulos de livros e debatê-los em grupo semanalmente.
No Clube do Livro todos os participantes têm a oportunidade de:
- Formar o hábito da leitura;
- Melhorar a retenção do conteúdo que leu;
- Vencer o medo de falar em público;
- Desenvolver a habilidade de fazer sínteses e resumos;
- Fazer networking com pessoas positivas que adoram livros de empreendedorismo e desenvolvimento pessoal;
- Desenvolver a competência da liderança;
- Oportunidade de desenvolver a auto-responsabilidade e comprometimento com o grupo.
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