Como inovar? Por onde começar?
Como montar uma boa equipe? Que forma terá uma ideia quando for colocada em prática?
São muitas as perguntas que martelam na cabeça de quem precisa tirar ideias do papel, mas já existe um caminho infalível para responder a todas elas rapidamente: o Sprint.
O Sprint é o processo único de cinco dias do Google Ventures para resolver questões críticas por meio de protótipos e testes de ideias com clientes.
É como uma coletânea dos “maiores sucessos”, que funcionaram super bem na da gestão estratégica, inovação, ciências do comportamento, do design e mais — tudo condensado em um passo a passo que qualquer equipe pode usar.
Ouça o resumo completo do livro no player acima e tenha bons aprendizados!
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Sobre o livro SPRINT
O livro “Sprint” foi publicado em 2016.
Os autores são Jake Knapp, John Zeratsky e Braden Kowitz, que já fizeram parte do time do Google Ventures, o braço da companhia para investimento em startups.
Nessa obra você vai aprender o Método usado no Google para testar e aplicar novas ideias em apenas cinco dias.
Ideia central
A mensagem central do livro “Sprint” é o ganho principal de um design sprint e você conseguir prever o futuro.
Ou seja, quando se tem um problema para resolver, uma solução, uma ideia em mente… como que se consegue enxergar como que ela seria recebida pelo usuário, pelo cliente, quando ela estivesse pronta apenas.
Então, de repente, eu trabalharia seis meses, um ano, para desenvolver, e só no final descobriria se aquilo faz sentido.
O sprint nos permite a andar para o futuro e descobrir esse resultado para poder mudar as decisões agora, no presente.
O problema das boas ideias
É difícil encontrar boas ideias.
E mesmo as melhores enfrentam um caminho de incertezas em direção ao sucesso no mundo real.
Essa é a realidade tanto para quem administra uma startup quanto para quem dá aulas ou trabalha em uma grande organização.
A execução pode ser complicada.
Qual é o ponto mais importante para concentrar seus esforços, e como se deve começar?
Qual será o resultado de sua ideia na vida real?
É melhor designar uma pessoa inteligente para descobrir isso ou conduzir uma sessão de brainstorming com toda a equipe?
Como você sabe que encontrou a solução certa?
Quantas reuniões e discussões serão necessárias para ter certeza?
E, no fim, alguém vai se importar?
Os autores desse livro têm a missão de ajudar as startups do Google Ventures a responder a essas importantes perguntas.
Eles não são consultores pagos por hora.
São investidores, e seu sucesso é o sucesso de suas companhias.
Para ajudá-las a resolver seus problemas de forma rápida e a se tornarem autossuficientes, eles otimizaram o processo de sprint para alcançar os melhores resultados no mínimo de tempo.
O melhor de tudo é que o processo depende das pessoas, do conhecimento e das ferramentas que cada equipe já tem.
Trabalhando junto com as startups em um sprint, é possível encurtar o ciclo de debates intermináveis e comprimir meses em uma única semana.
Em vez de esperar pelo lançamento de um produto mínimo para descobrir se uma ideia é boa, as empresas obtêm dados claros de um protótipo realista.
O sprint dá as startups um superpoder: elas podem se transportar para o futuro e ver o produto final e as reações dos clientes antes de fechar compromissos dispendiosos.
Quando uma ideia arriscada é bem-sucedida em um sprint, a compensação é fantástica.
No entanto, são os fracassos que, embora dolorosos, proporcionam o melhor retorno sobre o investimento.
Identificar falhas críticas depois de apenas cinco dias de trabalho é o máximo de eficiência.
É aprender na marra, mas sem sofrimento.
Os 5 dias do Sprint
O sprint é o processo único de cinco dias do Google Ventures para resolver questões críticas por meio de protótipos e testes de ideias com clientes.
É como uma coletânea dos “maiores sucessos” que funcionaram super bem na da gestão estratégica, inovação, ciências do comportamento, do design e mais — tudo condensado em um passo a passo que qualquer equipe pode usar.
O Google Ventures, fez sprints com companhias como a Foundation Medicine (produtores de diagnósticos avançados de câncer), a Nest (produtores de aparelhos inteligentes para residências) e a Blue Bottle Coffee (produtores de café).
Já usaram sprints para avaliar a viabilidade de um novo negócio, produzir a primeira versão de novos aplicativos para celulares e tablets, aperfeiçoar produtos com milhões de usuários, definir estratégias de marketing e criar o design para relatórios de exames médicos.
Sprints já foram conduzidos por bancos de investimentos em busca de sua próxima estratégia, pela equipe do Google que desenvolvia um veículo autônomo e por alunos do ensino médio em um trabalho importante de matemática.
Os 5 dias do sprint funcionam da seguinte maneira:
1º dia – segunda-feira
De manhã, você começará pelo fim e escolherá um objetivo de longo prazo em consenso com o grupo.
Em seguida, traçará um mapa do desafio.
À tarde, pedirá aos especialistas da companhia que compartilhem seus conhecimentos.
Por fim, escolherá um alvo: uma parte ambiciosa, mas viável, do problema que possa ser solucionada em uma semana.
2º dia – terça-feira
Soluções.
O dia começa em busca de inspiração: revisando as ideias existentes para ajustar e aperfeiçoar.
Em seguida, à tarde, cada um fará esboços seguindo um processo de quatro passos que enfatiza o pensamento crítico em lugar da arte.
Mais à frente na semana, os melhores esboços vão compor o plano para o protótipo e o teste.
Esperamos que você tenha passado uma boa noite de sono e tomado um café da manhã balanceado, pois a terça-feira é um dia importante.
3º dia – quarta-feira
Na manhã da quarta-feira, você e sua equipe já terão uma pilha de soluções.
Isso é ótimo, mas também pode ser um problema.
Vocês não têm como fazer protótipos nem teste com todas — o importante aqui é ter um plano sólido.
De manhã, farão uma análise crítica de cada solução e vão decidir quais têm mais chance de alcançar seu objetivo de longo prazo.
Em seguida, à tarde, pegarão os melhores cenários de seus esboços e vão ordená-los em um storyboard: um plano para o protótipo elaborado em um passo a passo.
4º dia – quinta-feira
Na quinta, adotarão a filosofia do “MVP de alta definição” para transformar esse storyboard em um protótipo realista em apenas 7 horas.
5º dia – sexta-feira
Os sprints começam com um grande desafio, uma excelente equipe — e não muito mais do que isso.
Na sexta-feira de seu sprint, você terá criado soluções promissoras, escolhido as melhores e construído um protótipo realista.
Só isso já daria uma semana incrivelmente produtiva.
Mas, na sexta-feira você dará mais um passo quando entrevistar clientes e aprender observando suas reações ao protótipo.
Esse teste é o que faz todo o sprint valer a pena: no fim do dia, você saberá até onde deve ir e o que fazer exatamente em seguida.
Quanto maior o desafio, melhor o sprint
Se você está iniciando um projeto que vai levar meses ou anos, um sprint será um ótimo pontapé inicial.
Mas os sprints não são apenas para projetos de longo prazo.
Aqui estão três situações desafiadoras em que os sprints podem ajudar:
1- Altos riscos
Você está diante de um grande problema, e a solução vai demandar muito tempo e dinheiro.
É como se você fosse o capitão de um navio.
Um sprint é sua chance de conferir os mapas de navegação e virar o leme na direção certa antes de seguir viagem a todo vapor.
2- Tempo insuficiente
Você está com um prazo apertado.
É preciso achar boas soluções, e rápido.
Como o nome sugere, a essência do sprint é a velocidade.
3- Simplesmente estagnado
É difícil iniciar alguns projetos importantes.
Outros perdem o ritmo ao longo do caminho.
Nessas situações, um sprint pode agir como um propulsor: uma nova abordagem para solução de problemas que o ajuda a escapar das garras da gravidade.
Perguntas frequentes sobre sprint
Aqui vão alguma perguntas frequentes sobre Design Sprint :
P: Posso ser o Facilitador de um sprint mesmo sem nenhuma experiência?
R: Sim.
Com este livro, você tem tudo de que precisa. Aliás, está muito mais bem preparado do que estávamos quando começamos!
P: O sprint requer horas extras?
R: Não.
O sprint requer mais ou menos 35 horas de trabalho de cada participante. A equipe deve estar descansada para poder dar o seu melhor no trabalho. Você estará em casa para o jantar.
P: Os participantes do sprint atrasarão muito o trabalho regular?
R: Um pouco.
É impossível passar 35 horas em um sprint e, ao mesmo tempo, fazer seu trabalho de sempre. Contudo, como o sprint só vai das dez da manhã às cinco da tarde, os participantes têm a opção de dedicar algum tempo de manhã a outras tarefas.
P: O sprint funciona em grandes empresas?
R: Sim.
Em grandes companhias, pode ser difícil conseguir tempo com o tomador de decisões e outros especialistas.
Concentre-se em marcar participações especiais na segunda-feira e garanta que um representante seja nomeado pelo tomador de decisões para estar presente todos os dias.
P: Podemos realizar um sprint de um, dois ou três dias?
R: Não recomendamos.
Se comprimir o cronograma, ou você não concluirá as etapas de protótipo e teste (vide as partes anteriores), ou trabalhará tantas horas extras que vai acabar completamente exaurido.
Isso tampouco é uma receita para bons resultados.
Para Quem é Esse livro?
O livro “Sprint” é recomendado para profissionais de tecnologia, que estão envolvidos em resolver problemas e precisam aprender a validar ideias em seis, envolvendo designers, empreendedores e muitas vezes uma startup.
Frase de camiseta
“Resolva grandes problemas e tente novas ideias em apenas cinco dias.”
Desafio
Uma das ferramentas mais poderosas de design thinking, e que está no passo a passo do design sprint, são as perguntas “Como podemos…?”
Para esse exercício você vai precisar de post-its — pelo menos duas cores diferentes — e uma caneta de ponta grossa.
Você pode fazer esse exercício individualmente ou com a sua equipe, lembrando que os resultados produzidos por equipes são muito melhores do que resultados individuais, porque eles trazem à mesa a ótica de diversas pessoas diferentes.
Feito isso, escolha a primeira cor de post-it e escreva “problemas” e “desafios”.
Se o seu foco é na sua vida profissional ou carreira, pode escrever “falta de tempo”, “falta de conhecimento”, “falta de preparo”, “dificuldade para conseguir um bom networking”, “baixa remuneração da minha posição no mercado”, enfim.
Se você está fazendo esse exercício para um negócio, uma ideia ou um empreendimento, pode utilizar os seguintes problemas ou desafios: “muita competição”, “poucos clientes”, “baixo ticket”, “baixa lucratividade”, “baixo valor agregado aos meus produtos”, enfim.
Nessa primeira parte do exercício você vai focar apenas em escrever problemas em post-its com uma caneta de ponta grossa.
A ideia aqui é deixar as ideias bem simples e resumidas.
Agora vamos à segunda parte do exercício, que é transformar esses problemas e desafios em perguntas CP “Como posso?” ou “Como podemos?”.
Depois de gerar diversas ideias na primeira cor de post-it, priorize algumas dessas ideias que você acha interessante e escreva essas ideias na segunda cor de post-it, começando com as duas letras CP, ou seja, “Como podemos?” ou “Como eu posso?”.
Então, onde está escrito “falta de tempo” você vai reescrever CP, ou seja, “Como posso ter mais tempo”, onde está escrito “falta de conhecimento”, você vai escrever “CP Como posso obter mais conhecimento?” etc.
Dessa forma, depois de listar e identificar os problemas, você e sua equipe vão se acostumando a pensar de maneira mais criativa em como resolver esses problemas.
Então, vai lá, teste esse exercício, coloque nas suas redes sociais e marca o ResumoCast, dizendo o resultado que você teve.
Esse resumo substitui a leitura do livro “Sprint”
Não queremos que você deixe a leitura do livro de lado.
Além de escutar este podcast com o resumo do livro, recomendamos que você leia a obra “Sprint” na íntegra.
Use o ResumoCast como uma espécie de curadoria do próximo livro que você vai ler!
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