Já aconteceu de você tentar passar a melhor impressão possível, mas se deixar dominar pela ansiedade e, no fim das contas, não se sair nada bem?
Em um mundo dominado por prazos, expectativas e distrações, às vezes deparamos com momentos decisivos que acabam sendo vividos de forma insatisfatória, nos deixando tensos e arrependidos.
No livro O Poder da Presença, a psicóloga e pesquisadora de Harvard, Amy Cuddy, revela que a transformação da mente parte de uma simples mudança de comportamento e nos ensina técnicas para superar o medo em momentos de pressão e melhorar nosso desempenho.
Ouça o resumo completo do livro no player acima e tenha bons aprendizados!
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Sobre o livro O Poder da Presença
O livro O Poder da Presença foi publicado em 2016.
A autora é Amy Cuddy, pesquisadora, palestrante e professora da Harvard Business School.
Mas, sua carreira ficou muito próxima de nem sequer ter começado.
Quando era adolescente, Amy sofreu um traumatismo craniano em um grave acidente de carro, e, contrariando o diagnóstico dos médicos, conseguiu recuperar completamente a capacidade mental e se formou em Psicologia.
Em Harvard, ela estuda as relações entre sucesso, influência e linguagem corporal.
Suas pesquisas foram publicadas em jornais acadêmicos de grande prestígio e mencionadas em periódicos como The New York Times, The Wall Street Journal e The Economist..
Ela também foi apontada pela Business Insider como uma das 50 Mulheres que estão Mudando o Mundo e eleita Jovem Líder Global pelo Fórum Econômico Mundial.
O poder da presença é baseado na palestra de Amy Cuddy “Sua linguagem corporal molda quem você é”, que é um dos TED Talk mais assistidos de todos os tempos.
Ideia Central
A mensagem central desse livro nos faz refletir que todos nós temos um grande poder, tanto no pensamento como no posicionamento.
Isso é uma grande influência para alcançarmos nossos objetivos pessoais e profissionais.
O corpo se comunica com a mente; a mente se comunica com o corpo, e isso é o que gera o poder da presença.
O que é presença?
Presença, na definição do livro, é o estado de sintonia com nossos reais pensamentos, sentimentos, valores e potencial, bem como a capacidade de expressar eles de uma forma confortável.
Não é um modo de ser permanente, transcendente.
Presença vem e vai.
É um fenômeno momentâneo.
A presença emerge quando nos sentimos pessoalmente poderosos, permitindo que nos sintonizemos de forma clara com nosso “EU” mais verdadeiro.
Nesse estado psicológico, somos capazes de manter a presença até mesmo em situações bem estressantes que, em geral, nos deixariam enlouquecidos e impotentes.
Quando nos sentimos presentes, tudo se alinha:
Nossa fala, as expressões faciais, as posturas e os movimentos.
Eles se sincronizam e se concentram.
E essa convergência interna, essa harmonia, é palpável e ressonante – porque é genuína.
É o que nos torna irresistíveis.
Já não estamos combatendo a nós mesmos; estamos sendo nós mesmos.
Desenvolver a presença não tem a ver com carisma ou extroversão, nem com controlar minuciosamente a impressão que estamos passando às outras pessoas.
Significa conectar-nos honesta e poderosamente com nós mesmos.
O tipo de presença ao qual me refiro é resultante de uma mudança gradual.
Você não precisa embarcar numa longa peregrinação, experimentar uma epifania espiritual ou buscar uma transformação interior completa.
Não há nada de errado nessas coisas, mas elas são intimidantes. São “grandiosas”.
Para muitos de nós, são abstratas e idealistas.
Em vez disso, vamos nos concentrar em momentos – em alcançar um estado de presença psicológica que dure apenas o tempo suficiente para nos permitir enfrentar as situações mais desafiadoras quando há muita coisa em jogo, tais como entrevistas de emprego, conversas difíceis, propostas de vendas, pedidos de ajuda, discursos em público, apresentações teatrais e afins.
Ser você mesmo é um tipo de atuação
Em algum momento em sua vida, ao se preparar para um encontro romântico ou uma situação de vital importância, você provavelmente recebeu o conselho de “ser apenas você mesmo”.
Intuitivamente todos sabemos que isso faz sentido.
Nosso desempenho melhorará e os outros reagirão melhor se conseguirmos atuar com naturalidade.
Mas a palavra-chave aqui é atuar.
Afinal, se outros estão presentes, “ser apenas você mesmo” ainda é um tipo de atuação.
Costumamos associar atuação a artifício, o que aparentemente seria contrário à presença.
Mas não se pode negar que um grande artista em atuação está espetacularmente presente, a ponto de emanar uma energia quase elétrica.
Então, O que os grandes artistas podem nos ensinar sobre a presença?
O poder afeta nosso corpo físico
Poder não é apenas um estado mental, é uma força da natureza.
Força bruta.
Poder de fogo.
Energia termonuclear.
Acordes poderosos.
Ninguém precisa explicar que o poder é físico, ao menos até certo ponto.
Sabemos disso porque sentimos.
Somos seres físicos.
E o mais importante de tudo, o poder não está somente na mente, está também no corpo.
Assumir uma postura física de poder faz com que a sua mente acredite.
Posturas de poder ativam o sistema de abordagem comportamental – o sistema que nos deixa mais propensos a nos afirmarmos, aproveitarmos oportunidades, corrermos riscos e persistirmos.
E essa orientação de abordagem vai além de rolar um dado num laboratório.
Em um estudo dos efeitos da linguagem corporal sobre a capacidade de liderança realizado por psicólogos da Coastal Carolina University, algumas pessoas foram orientadas a se sentarem numa postura aberta e ereta ou numa postura desleixada durante apenas um minuto.
Pediu-se depois a cada participante que escolhesse onde queria se sentar a uma mesa para uma tarefa em equipe.
Aqueles que sentaram em posturas eretas sistematicamente escolheram cadeiras perto da cabeceira da mesa, enquanto os desleixados evitaram se sentar perto dela.
Concluem os autores:
“Manter uma posição ereta pode reforçar as percepções de liderança individuais antes de entrevistas importantes, reuniões, tarefas e decisões.”
Às vezes a coisa é ainda mais sutil…
Pesquisadores japoneses descobriram que colegiais sentados numa boa postura eram mais produtivos do que seus colegas de turma em tarefas que envolviam escrita.
A boa postura aumenta nossa sensação de ter mais pique e energia, facilitando a execução de tarefas em geral.
Finja até se tornar
A frase mais comentada da palestra no TED da autora do livro, a Ammy Cudy, é “Don’t fake until you make. Fake until you become”
Em português, quer dizer:
“Não finja até conseguir fazer. Finja até se tornar.”
É disto que se trata: cutucar-se gradualmente para tornar-se a melhor versão de si mesmo.
Estar presente durante momentos desafiadores.
Não se trata de enganar as pessoas para obter o que você deseja e depois ter que manter a farsa.
Trata-se de enganar a si mesmo, só um pouquinho, até se sentir mais poderoso, mais presente – e trata-se de continuar a prática, ainda que leve tempo para chegar lá.
Fingir com certeza é melhor do que fugir do desafio!
Comece a ser agora o que você será no futuro.
A lendária coreógrafa e bailarina Agnes de Mille disse certa vez:
“Dançar é estar fora de si. Maior, mais bonita, mais poderosa. Isso é poder, é a glória na Terra, e está à sua disposição.”
Dance até alcançar a presença.
Apodere-se das partes grandiosas, bonitas e poderosas em você – aquelas que você ama e nas quais acredita.
Elas estão à sua disposição, nesse momento.
Para Quem é Esse livro?
O livro O Poder da Presença é para todos aqueles que precisam melhorar as suas habilidades de comunicação, quer sejam líderes, quer sejam pessoas que no dia a dia a gente tenha que comunicar, pessoas que têm um pouco de timidez ou pessoas que queiram melhorar o seu potencial pessoal de desenvolver habilidades de autoconfiança e de transmitir segurança aos outros.
Frase de camiseta
“O mais poderoso é aquele que tem poder sobre si mesmo.”
Desafio
A neuro plasticidade é desenvolvida, e a gente vem de um processo que requer repetição e treinamento.
O primeiro passo é escrever três palavras que te descrevem, quer sejam positivas ou negativas, mas sendo bem sincero.
A segunda é a colocar o que você acha que você tem de singular e que te leva ao sucesso.
Uma característica que você acha que é muito sua e que se diferencia dos demais.
Terceiro, reservar um momento para lembrar de um momento que você se sentiu muito natural, muito seguro, muito confortável.
E como foi a sua reação com o que foi a sua percepção daquele estado, se aquele estado você realmente te deixou confortável e você estava mais seguro, mais confiante etc.
Por fim, colocar quais são os pontos fortes e quais são seus pontos fracos, e o que você gostaria de melhorar.
O que você acha que você poderia melhorar nesses pontos fracos e potencializar seus pontos fortes.
Isso é um trabalho de autoconhecimento que vai ajudar você a tentar corrigir o que os seus pontos fracos, tendo consciência e também tomar consciência do que te faz forte, porque a parte que te faz forte você consegue potencializar, suas habilidades, seus talentos.
Ao invés de simplesmente ficar focado nas suas dificuldades e naquilo que você ainda não tem habilidade em resolver.
Esse resumo substitui a leitura do livro O Poder da Presença?
Não queremos que você deixe a leitura do livro de lado.
Além de escutar este podcast com o resumo do livro, recomendamos que você leia a obra “O Poder da Presença” na íntegra.
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