Então você cria seu próprio negócio ou é promovido a algum cargo de liderança na empresa e, de repente, na sua mente você começa a pensar:
Ah! Agora vou dar ordens, fazer os outros trabalharem para eu ganhar mais, tereis mais benefícios, vou trabalhar menos…
Se o seu modelo mental de liderança é esse, o autor desse livro alerta:
VOCÊ PODE TER O CARGO, MAS AINDA NÃO É LIDER!
Liderança não é a licença para fazer menos, mas sim a responsabilidade de fazer mais.
Liderar dá trabalho. Consome tempo e energia.
Mas, ao desenvolver uma liderança apoiada em dois princípios, confiança e cooperação, o jogo muda, e pra muito melhor, tanto para o líder como para a empresa como um todo.
Líderes se servem por último, e você está prestes a aprender como fazer isso.
Ouça o resumo completo no player acima e tenha bons aprendizados!
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Sobre o livro Líderes se Servem por Último
O livro “Os líderes se servem por último” foi publicado em 2019.
O autor é Simon Sinek, um dos palestrantes mais conhecidos do mundo quando o assunto é liderança e gestão de pessoas.
Nessa obra, ele utiliza toda sua expertise e experiência para nos ensinar como construir equipes seguras e confiantes.
hormônios que os líderes devem prestar atenção
Sabe aquela sensação de progresso ou de realização?
Isso se deve à dopamina.
Dopamina é a responsável pela satisfação que sentimos após concluir uma tarefa difícil ou atingir uma meta ambiciosa.
Quando recebemos uma tarefa para executar, uma métrica a alcançar, desde que possamos enxergá-la ou imaginá-la com clareza, receberemos uma pequena dose de dopamina para dar início à tarefa.
Quanto maior a meta, maior o esforço requerido e mais dopamina recebemos.
É por isso que nos sentimos realmente bem quando nos esforçamos para realizar alguma coisa difícil.
Porém, a dopamina vicia, e muito.
Em uma organização movida pelo desempenho, na qual a dopamina é o principal meio de recompensa – atinja a meta, receba o dinheiro –, como no jogo, podemos nos viciar em “acertar os números”.
Se ficamos viciados nisso e não conseguimos parar, como ocorre com qualquer vício provocado pela dopamina, o preço é alto.
Gastamos mais tempo e dinheiro do que seria prudente, chegando a sacrificar nossos relacionamentos só para obtermos outra dose.
As realizações podem sim ser movidas por dopamina, mas a sensação de satisfação, os sentimentos duradouros de felicidade e lealdade exigem o contato com os outros.
E é aí que entram em cena a serotonina e a ocitocina.
Elas fazem com que nos sintamos valorizados quando estamos na companhia daqueles em quem confiamos, dando aquela sensação de pertencimento e nos inspirando a querer trabalhar pelo bem do grupo.
Incentivando o comportamento social, a serotonina e a ocitocina nos ajudam a formar vínculos de confiança e de amizade para cuidarmos uns dos outros.
Graças a essas duas substâncias, temos sociedades e culturas.
E é graças a elas que nos reunimos para realizar coisas muito maiores do que as que faríamos caso enfrentássemos o mundo sozinhos.
Quando são ativadas no momento certo e pelos motivos certos, podem ajudar a transformar qualquer um de nós em um líder inspirador, um seguidor leal, um parceiro de confiança.
Porém, quando trabalhamos em ambientes que dificultam o recebimento desses incentivos, o desejo de ajudar os colegas ou a organização diminui.
Sem a noção de comprometimento, diminui qualquer desejo de nos ajudar que nossos colegas possam ter.
Quanto menos nossos colegas e líderes cuidam de nós, menos cuidamos deles.
Quanto menos cuidamos deles, mais egoístas ficam, e, como resultado, mais egoístas nos tornamos.
Mais cedo ou mais tarde todos perdem.
Quando os líderes criam uma cultura que inibe a liberação dessas substâncias, isso equivale a uma sabotagem – a sabotagem de nossas carreiras, da nossa felicidade.
Inclusive, a sabotagem do sucesso da própria organização.
A evolução da liderança
Sem algumas regras organizadoras, quando os caçadores levavam a presa recém-abatida para a tribo, todos iriam sair correndo para comer… provavelmente seria uma desordem completa.
Os que tivessem a sorte de ter um físico robusto como o de um lutador conseguiriam comer primeiro, enquanto os magrinhos iriam se dar muito mal.
Não é um sistema muito bom se a Mãe Natureza está tentando manter vivas as espécies.
Provavelmente, aqueles que fossem sempre empurrados sentiriam menos confiança naqueles que os tivessem agredido um pouco antes, e não teriam vontade de trabalhar com eles.
Para resolver o problema, a evolução nos tornou animais hierárquicos.
Quando achávamos que alguém ocupava uma posição dominante com relação à nossa própria, em vez de lutar com essa pessoa pela comida, nós nos afastávamos voluntariamente e deixávamos que ela comesse primeiro.
Depois que comiam, o resto da tribo podia comer. E foi assim que nasceu a liderança.
Porém, nos dias atuais, esse modelo já não serve mais.
De acordo com o autor, os grandes líderes de hoje são aqueles que servem aos outros, com ou sem um título formal.
Há pessoas com autoridade que não são líderes, e há pessoas nos escalões mais baixos de uma organização que certamente são líderes.
Líderes são aqueles dispostos a cuidar dos que estão à sua esquerda e dos que estão à sua direita.
Normalmente, estão dispostos a sacrificar seu próprio conforto pelo nosso, mesmo que discordem de nós.
E em seu negócio ou na empresa que trabalha, os líderes estão lá para serem servidos antes ou depois da tribo?
O Círculo da Confiança
Simon Sinek traz nesse livro o conceito do “círculo de confiança”, que é apoiada em dois princípios: confiança e cooperação.
Como ele mesmo escreve no livro: “Quando a confiança e a cooperação prosperam internamente, ficamos unidos e assim a organização fica mais forte.”
Líderes notáveis e todos que trabalham em suas organizações acreditam que servem a uma causa, e não a um estranho com motivos egoístas. Essa causa é sempre humana e todos sabem por que foram trabalhar.
A responsabilidade de um líder é proporcionar cobertura do alto da hierarquia para o pessoal que está trabalhando lá embaixo.
Quando as pessoas sentem que têm controle para fazer o que é certo, mesmo que isso implique em uma quebra ocasional das regras, provavelmente elas farão o que é certo.
Afinal, a coragem vem de cima.
A confiança para fazer o que é certo é determinada pela confiança que nossos líderes depositam em nós. Não confiamos em regras, confiamos em pessoas.
Se pedirem a pessoas boas para trabalhar em uma cultura ruim, na qual os líderes não abrem mão do controle, as chances de que aconteça alguma coisa ruim tendem a aumentar.
As pessoas ficarão mais preocupadas em seguir regras por medo de terem problemas ou de perder seus empregos do que em fazer o que precisa ser feito.
Sem coerção, força ou pressão, as pessoas trabalham juntas com tranquilidade, ajudando-se mutuamente e fazendo a companhia progredir.
Se você parar para pensar nisso, vai perceber que a liderança, ao contrário do que muito ainda pensam, não é a licença para fazer menos, mas sim a responsabilidade de fazer mais. Liderar dá trabalho. Consome tempo e energia.
Os efeitos nem sempre são medidos facilmente, e nem sempre são imediatos.
Mas, acima de tudo, a liderança é um compromisso com seres humanos.
5 Lições de Liderança
Ao longo do livro, o autor traz 5 lições de liderança que valem a pena serem compartilhadas aqui.
Lição nº1 – Para onde for a cultura, a companhia também irá
Nas culturas corporativas mais fortes, os funcionários identificam-se com a companhia de maneira bem pessoal.
Quando não temos um senso de pertencimento, usamos uma camiseta com a estampa do logotipo da empresa para dormir ou enquanto pintamos a casa.
No entanto, quando temos um senso de pertencimento, usamos o brinde da companhia em público, e com orgulho.
Lição nº2 – Para onde for o líder, a cultura também irá
É o líder que sempre dá o tom da organização.
Quanto mais intenso o foco de um líder sobre sua própria riqueza ou poder, mais ele deixa de agir como líder e começa a assumir os atributos do tirano.
Sem os cuidados de quem está no alto, os membros da organização têm menos disposição para cooperar.
Lição nº3 – A importância da integridade
Quando desconfiamos que o líder de uma companhia está dizendo alguma coisa para que ele ou a empresa pareça melhor do que realmente está, ou para evitar a humilhação ou as responsabilidades, perdemos a confiança nele.
Precisamos saber que a informação que recebemos dos outros, especialmente de nossos líderes, boa ou má, é verdadeira.
Lição nº4 – A importância dos amigos
Quando nos desconectamos das pessoas com quem trabalhamos, passamos mais tempo focados em nossas próprias necessidades do que nas necessidades das pessoas por quem deveríamos ser responsáveis.
Se como animais sociais somos mais produtivos quando temos confiança e cooperação, então a falta de confiança e de cooperação significa que faremos menos.
Inimigos lutam. Amigos cooperam.
Vale lembrar que cooperação não significa concordância, mas sim trabalhar em conjunto para o bem maior.
Lição nº5 – Lidere as pessoas, não os números
Legado não é a recordação dos bons tempos quando o velho líder estava lá.
Isso não é legado, é nostalgia.
Quando o gênio que estava lá no alto sai, leva consigo sua experiência e sua genialidade.
Por outro lado, quando um líder tem a humildade de distribuir o poder pela organização, a força da companhia se torna menos dependente de uma única pessoa.
Nesse modelo, em vez de tentar controlar tudo, os líderes dedicam toda a sua energia ao treinamento, formação e proteção de seu pessoal, para que as pessoas possam comandar e controlar qualquer situação por si mesmas.
Apesar do desempenho inicial menor, as equipes conduzidas por um líder que distribui o poder têm um desempenho que melhora com o tempo graças a níveis mais elevados de aprendizado, coordenação, capacitação e desenvolvimento do modelo mental.
Esse resumo substitui a leitura do livro “Líderes se Servem por Último”
Não queremos que você deixe a leitura do livro de lado.
Além de escutar este podcast com o resumo do livro, recomendamos que você leia a obra “Líderes se Servem por Último” na íntegra.
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