Quando o empreendedorismo está no DNA da pessoa, é possível empreender mesmo sem ter uma empresa para chamar de sua.
Em Invente Seu Lado i, o autor Alexandre Waclawovsky mostra que o “intraempreendedorismo” é tão imperativo, instigante e inovador quanto as modalidades externas.
Ao longo do episódio, você vai descobrir, de maneira prática, o intraempreendedor que você já é ou tomar consciência do intraempreendedor que você pode ser.
Em ambos os casos, passará a ter uma visão mais ampla e nítida das infinitas potencialidades de crescimento pessoal e profissional que o intraempreendedorismo ativo pode proporcionar na sua vida e na empresa em que você trabalha.
Ouça o resumo completo do livro no player acima e tenha bons aprendizados!
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Sobre o livro Invente Seu Lado i
O livro “Invente o Seu Lado i” foi publicado em 2021.
O autor é Alexandre Waclawovsky, especialista em transformação digital de negócios, marketing, vendas, mídia e inovação.
Nessa obra você vai descobrir como despertar o “intraempreendedor” que existe dentro de você e como isso pode alavancar sua vida pessoal e profissional.
Ideia central
A mensagem central do livro “Invente Seu Lado i” é ensinar as pessoas, ou pelo menos provocar as pessoas, como inovar e empreender em organizações complexas.
Olhando do lado de fora do ambiente empreendedor para o intraempreendedor, é um ambiente de muitas políticas, fluxos, rituais, processos etc.
Então, esse livro funciona como um grande decodificador de como navegar nesse ecossistema e como ter êxito em projetos e iniciativas de inovação e empreendedorismo corporativo.
De onde surgiu o termo “empreendedorismo”?
O termo “empreendedorismo” foi criado em 1945 pelo economista austríaco Joseph A. Schumpeter, em seu livro “Capitalismo, Socialismo e Democracia”, como parte de sua teoria de “destruição criativa”, quando sugeriu que pessoas, e não somente empresas, poderiam ser responsáveis pela criação de novos produtos, em busca de lucros.
Schumpeter também avaliou que inovações surgiam e roubavam clientes de produtos já estabelecidos até o ponto de substituí-los completamente.
Outros autores, como Frank Knight e Israel Kirzner, também definiram o ato de empreender como algo relacionado a tomada de risco, criatividade e paixão pela ruptura de padrões previamente estabelecidos.
Empreender é conviver com a falta de controle.
Bill Gates, fundador da Microsoft, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, Jack Ma, fundador do Alibaba, e Steve Jobs, fundador da Apple, são apenas alguns exemplos mais conhecidos de empreendedores que geraram ruptura e criaram novas categorias de negócios.
O empreendedorismo está intimamente relacionado com termos como inovação, evolução e transformação de processos, produtos, serviços e negócios.
Nele, existe a liberdade de idealização e construção de novos modelos de negócios e metodologias.
O conceito do intraempreendedorismo foi definido pelos empresários e escritores americanos Gifford Pinchot III e Elizabeth Pinchot, em 1978, como um tipo de empreendedorismo no qual funcionários com olhos de dono fazem avançar novos modelos de negócio, produtos ou serviços e categorias, levando a companhia rumo à inovação.
O intraempreendedor possui as mesmas habilidades comportamentais de um empreendedor, porém tem um desafio extra de precisar ajustar suas ideias e iniciativas à cultura da empresa em que trabalha.
O dilema do apego
A palavra “apego”, apesar de não aparecer em manuais corporativos ou mesmo pertencer ao jargão empresarial, se manifesta com bastante frequência, e por isso o autor dedicou um capítulo a ela.
É comum manifestarmos sentimentos de apreço, amor ou orgulho pelas nossas ideias ou iniciativas, mesmo que elas não se concretizem ou alcancem os resultados desejados.
Em situações desfavoráveis, esse apego acaba nos levando a buscar algum ângulo favorável, mesmo que pequeno, para poder apresentar nossa ideia de forma positiva, a fim de não correr o risco de ter nossa reputação ou competência questionadas.
Desapegar é importante, pois somente assim podemos observar as iniciativas de fora para dentro, com um olhar pragmático, e não emocional.
A paixão excessiva por alguma ideia parece que desliga parte do nosso cérebro racional e nos faz insistir, quando deveríamos parar e reavaliar.
Note que confiança é diferente de paixão.
É importante ter confiança em suas crenças, o que gera entusiasmo, mas paixão excessiva muitas vezes cega.
Outra forma de desapego importante se manifesta quando conseguimos reconhecer que a ideia ou contribuição de outra pessoa é melhor do que a nossa.
Uma empresa é um organismo vivo
Na ciência, os anticorpos são proteínas que atuam no sistema imunológico como defensores do organismo vivo contra bactérias, vírus e outros corpos estranhos.
Eles têm como função primária atacar qualquer ameaça que possa causar desequilíbrio em nosso corpo.
Nunca agindo sozinhos, mas em grupo, eles identificam a ameaça e passam a combatê-la sem descanso, até que ela seja eliminada.
As organizações também operam como organismos vivos e pulsantes.
Assim como em nosso sistema imunológico, esse contingente de anticorpos tem dados históricos de aprendizado como fundamento para sua decisão sobre o que é ou não nocivo.
Intolerantes a riscos, em caso de dúvida, eles atacam, sempre buscando a preservação do status do sistema.
Um habitante estranho que entrar desavisadamente nesse sistema com propostas diferentes do que é conhecido e reconhecido se tornará imediatamente uma ameaça a ser combatida.
Usando a analogia científica, ele seria um antígeno.
Repare que não existe algum departamento ou nível hierárquico de anticorpos.
Eles estão espalhados por todas as empresas, têm todas as idades ou classes sociais.
Muitas vezes, nós mesmos atuamos como anticorpos sem nos darmos conta. Discordar e preservar o status e as crenças não é algo geracional, mas sim cultural.
Cabe ao intraempreendedor ter a habilidade de mapear esses anticorpos e estabelecer uma estratégia de como lidar com eles.
Note que o recomendado é lidar, e não lutar.
É papel do intraempreendedor, como portador do novo, entender que irá gerar desconforto, logo, precisará acolher e lidar com os diversos grupos e comportamentos gerados por suas iniciativas.
Intraempreendedor não é um cargo
Lembre que intraempreendedor não é um cargo, mas sim uma mentalidade.
Logo, independentemente do seu nível hierárquico, do porte da sua empresa ou mesmo da área em que atua, você precisará exercer um conjunto de habilidades e competências que talvez ainda não estejam maduras.
Seguir aprendendo e em constante curiosidade é uma mola propulsora para que você não se deixe desmerecer, desprestigiar ou diminuir nas derrotas e falhas, porque elas farão parte da jornada dos que querem ser intraempreendedores.
O caminho está aberto, e sempre tenha em mente que feito sempre será melhor que perfeito!
Para Quem é Esse livro?
O livro “Desperte Seu Lado u” é para aquelas pessoas inquietas, insatisfeitas.
Para as pessoas que têm o lado “i” absolutamente contido aí guardado dentro de si, mas estão doidas para um manual de referência.
Frase de camiseta
“As pessoas apoiam aquilo que elas ajudaram a construir.”
Desafio
Pense na última ideia que você escutou de alguém, tanto na sua vida pessoal quanto na sua empresa.
Se você é um gestor ou um colaborador, não importa.
A todo momento estamos sendo bombardeados por ideias, possibilidades, propostas, projetos ousados etc., que têm a possibilidade de mudar para melhor ou para pior, toda uma estrutura que já foi construída há anos.
Tente lembrar qual foi o último projeto ousado que você considerou, começou a estudar ou escutou falar.
Agora, faça um auto julgamento de como foi o comportamento que você adotou.
Não precisa escrever, não precisa contar para ninguém, apenas leia esses quatro comportamentos e embarque nessa jornada de autoconhecimento.
1 – Explorador: Você se comportou como um explorador, inquieto, sempre em busca de novos caminhos e oportunidades de crescimento? Você entendeu que assumir riscos é parte de uma jornada de evolução? Você se demonstrou aberto e procurou saber mais informações sobre esse projeto ou ideia?
2- O segundo comportamento é “no muro”: diante dessa possibilidade você se comportou apenas como um observador, sem uma posição definida? Esse comportamento é o que adota a maioria das pessoas nos estágios iniciais, quando entra em contato com uma nova ideia.
3- O terceiro tipo de comportamento é a “resistência”: Esses são os guardiões daquilo que já funcionou. Se fosse um guardião diante de determinada ideia, muito possivelmente você sentiu uma sensação de medo diante de um risco que não entende.
Então, lembre se que inteligência emocional é uma das competências mais importantes para o ser humano do futuro, que vai estar apto e adaptável às próximas décadas de mudança.
Conseguir nomear e classificar a forma como você está se sentindo através da descrição de palavras diante de comportamentos de mudança e risco é o primeiro passo para você fazer a leitura do que está acontecendo ao seu redor e, se desejar, passar a adotar um comportamento diferente.
Mas, primeiro é necessário identificar como você está se sentindo diante da mudança.
Não é verdade que todos precisam se comportar como inovadores e exploradores em todos os momentos.
É normal diante de algumas situações se comportar em cima do muro e conseguir estudar, avaliar e se sentir mais confortável com determinada mudança.
Aí você vai conseguir optar por se transformar em um vetor de transformação, grande inovador um grande explorador, ou pelo caminho de se manter conservador diante de determinada ideia ou possibilidade.
E não tem absolutamente nada de errado com isso.
Esse resumo substitui a leitura do livro “Invente Seu Lado i“?
Não queremos que você deixe a leitura do livro de lado.
Além de escutar este podcast com o resumo do livro, recomendamos que você leia a obra “Invente Seu Lado i” na íntegra.
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