Fome de Poder – Ray Kroc | T3#059

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Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola e picles em um pão com gergelim…

Provavelmente você já sabe de qual empresa estamos falando.

Não é verdade?

Hoje, o McDonalds é um negócio multi-bilionário, que atende 68 milhões de clientes por dia, em 119 países, através de mais de 37 mil pontos de venda.

O modelo de franquia da rede de fast-food mais famosa do mundo inovou o mercado de alimentos e se tornou um padrão.

Porém, lá no começo, antes de todo esse sucesso, um homem visionário e persistente foi o grande responsável por tudo isso: Ray Kroc.

Ouça o resumo completo do livro Fome de Poder no player acima e tenha bons aprendizados!

Você também pode escutar o ResumoCast no SpotifyApple PodcastsYouTube ou em qualquer agregador de podcasts da sua preferência.

Sobre o livro Fome de Poder

O livro “Fome de Poder” foi publicado em 1977.

O autor é Ray Kroc, que foi um vendedor e empresário norte-americano que acabou adquirindo a rede de fast-food McDonald’s, em 1955.

É uma obra valiosa para quem deseja construir a própria empresa, independentemente da fase de vida que se encontra no momento.

Ideia central do livro

O sucesso do modelo de negócio do McDonalds, a rede de fast-food mais famosa do mundo, se dá ao fato de 3 fatores principais: 

Coragem para inovar e arriscar a própria pele no negócio;

Excelência do produto através da padronização de processos simples e eficientes; 

Facilidade para a escalabilidade do negócio.

Além disso, um empreendedor visionário, sempre em movimento, Ray Kroc, que foi a peça-chave por trás de tudo isso. 

Como Ray Kroc conheceu o McDonald’s?

Hoje, a história de sucesso do empresário americano Ray Kroc é conhecida no mundo todo e até se tornou um filme, bastante conhecido na mídia.

Mas, antes disso acontecer, o homem responsável pela expansão do McDonald’s passou por vários desafios e tomou muitos baldes de água gelada na cabeça ao longo da vida.

Sua jornada empreendedora começou ainda quando era criança, com uma barraca de limonada. 

Ainda na escola primária, ele trabalhou em uma mercearia e na farmácia de seu tio.

Apelidado de “Danny Sonhador” e sempre com ideias mirabolantes na cabeça, Ray Kroc montou uma lojinha de música com uns amigos.

Como ele mesmo escreve no livro: “Nunca pensei em meus sonhos como um desperdício de energia. Todos estavam relacionados com alguma forma de ação. Sempre que possível eu trabalhava em alguma coisa.

As coisas começaram a ficar mais sérias quando ele decidiu se casar, mesmo sendo menor de idade.

Seu pai não gostou da ideia e disse que ele não estava pronto. 

Primeiro, ele precisava de um emprego estável.

Poucos dias depois, Ray passou a trabalhar com os copos de papel da marca Lilly-Tulip, algo que era inovador e promissor na época (1922).

Como as vendas não eram muitas e sua vida familiar estava no começo, além de ser vendedor dos copos de papel, ele acabou trabalhando como pianista em uma rádio local.

Ray Kroc praticamente não tinha tempo para dormir direito, nem para estar presente com sua esposa, que reclamava disso.

Dois anos depois, quando sua filha nasceu, as coisas ficaram mais difíceis. A responsabilidade de marido e pai fizeram com que ele trabalhasse ainda mais.

Em meio aos altos e baixos nas vendas dos copos de papel, em 1925 Ray decidiu se profissionalizar como vendedor.

No final dos anos 1920, os EUA se tornou a terra do sorvete, mas também veio a quebra da bolsa com a Grande Depressão.

Mesmo sendo o melhor vendedor de copos de papel da Lilly-Tulip, Ray teve corte no salário.

Furioso, ele decidiu deixar a empresa e se demitiu, mas poucos dias depois acabou voltando.

***Mas dessa vez, uma nova invenção de Earl Price estava prestes a mudar sua vida.

Era o Multimixer, utilizado para fazer os famosos milk-shakes, algo que iria invadir o mercado americano.

Após deixar de vez as copos de papel da Lilly-Tulip e se aventurar nas vendas dos multimixers.

Tudo correu mais ou menos nos conformes, até o ataque a Pearl Harbor, em 1941 o que colocou o país na fase mais intensa da segunda guerra mundial.

Quando acabou a Guerra, em 1945, e depois de mais um período desafiador em sua vida, Ray conseguiu recuperar a venda dos multimixers nos anos seguintes, e se tornou representante comercial, vendendo para diversos locais no território americano.

Em 1954, intrigado com a história dos irmãos McDonald e sua produção, com 8 multimixers fazendo milkshakes a todo vapor em uma lanchonete em San Bernardino, na Califórnia, Ray ficou encucado.

Que diabos é isso?

Resolveu ir lá conferir. 

Aos 52 anos de idade, mal sabia ele que aquela visita iria mudar sua vida para sempre…

O restaurante dos irmãos Dick e Mac, que antes era um drive-in tradicional da época, agora serviam refeições rápidas, e estava lotado!

Logo ele percebeu que algo diferente estava acontecendo ali. 

Uma fila imensa, sem nenhuma garçonete… 

As pessoas, com cara de felicidade por estarem prestes a provar o hamburguer que todos estavam falando na cidade, iam até o caixa para fazerem seus pedidos.

Em vez de demorar 30 minutos para ser feito, como era o padrão da época, um ótimo hambúrguer já estava pronto em apenas 30 segundos.

Sem contar as deliciosas batatas, que eram sequinhas e deliciosas, diferente dos outros locais. E, é claro, os milkshakes.

Além de todo esse encantamento dos clientes, Ray ficou fascinado com a operação que era desenvolvida naquele local. 

Tudo era muito prático, rápido, limpo, e de qualidade.

Naquele restaurante, a simplicidade do processo permitia aos irmãos MacDonald se concentrarem na qualidade de cada etapa.

Para ele, esse era o truque.

Seu trabalho como representante comercial o havia levado a conhecer as cozinhas de vários restaurantes por todo o país, mas ele nunca havia visto nada que pudesse igualar o potencial daquele pequeno lugar.

No mesmo dia em que visitou a lanchonete dos irmão Dick e Mac, Ray Kroc começou a imaginar uma cadeia de lanchonetes identificada pelos famosos arcos dourados. 

No dia seguinte, Ray foi lá de novo, e deu a ideia aos irmãos McDonald para começar um negócio de franquia, com o objetivo de abrir outros restaurantes exatamente como aquele, com o mesmo sistema de funcionamento, a mesma praticidade e qualidade.

De tanto insistir, Ray Kroc conseguiu um acordo.

Ele venderia franquias do McDonalds a 950 dólares cada. 

Ray ficaria com 1,4% dos resultados, e 0,5% iria para a conta dos irmãos.

Porém, tempos depois esse acordo seria desfeito, e então Ray Kroc definitivamente passou a ser a peça-chave para o enorme crescimento da rede de fast food mais famosa do mundo.

Depois de vários obstáculos, mudanças na padronização de processos, no modelo de negócio, sistema de produção, parceiras bem e mal sucedidas, sob o pulso firme e obstinado de Ray Kroc, esse negócio chamado McDonald’s estava pronto para decolar. 

Hoje, o McDonald’s é a maior cadeia mundial de restaurantes de fast food de hambúrguer do planeta, servindo cerca de 68 milhões de clientes por dia em 119 países através de mais de 37 mil pontos de venda.

E, mesmo em uma cadeira de rodas, com 84 anos, em seus últimos anos de vida, Ray Kroc ia quase todos os dias trabalhar.

Parece que ele estava fazendo o que mais gostava da vida…

Padronização de processos

Imagine uma época onde as pessoas estavam acostumadas a esperar 30 minutos para um hamburguer ficar pronto em um restaurante.

Aí, dois irmãos, com sobrenome de McDonalds, conseguem pensar em uma maneira de preparar esse mesmo hamburguer em 30 segundos. 

O mesmo alimento e com as mesmas calórias.

Mas com a diferença que o haburguer do Mcdonalds agora tinha um valor extra além do calórico, ele poupava tempo de quem estava esperando.

E era mais barato para ser produzido.

O que aconteceu em San Bernardino, na California em 1948 foi uma disrupção em um dos mais tradicionais modelos de negócios.

O setor de alimentação. 

Ao invés de dezenas de pratos diferentes, o que acarreta em perda de foco, os irmãos McDonald’s perceberam que um cardápio reduzido com os 9 pratos que mais vendiam era muito mais rentável para o próprio negócio e mais vantajoso para os clientes que pagavam apenas 15 centavos por hambúrger.

Além disso, eles também haviam criado o conceito de self-service e embalagens descartáveis. Uma verdadeira revolução para a época.

Mas o que realmente estava por trás dessa ideia?

A inovação no modelo de negócios desse novo tipo de restaurante não teve o principal foco em mudar os ingredientes ou inventar uma nova tecnologia, a grande sacada foi na automatização dos processos, o que proporcionou fazer mais com menos e aumentar a qualidade e a capacidade de produção.

Cada um dos pratos preparados em um restaurante é o resultado de uma série de passos.

Chamamos isso de receita.

Certo?

Se esses passos não estiverem escritos em lugar algum, somente na cabeça dos cozinheiros, cada vez que forem executados eles irão dar origem a um prato levemente diferente um do outro, e aí fica extremamente difícil entender onde estão as oportunidades de melhoria.

Pense bem, se os processos estão somente na mente dos cozinheiros, quanto tempo levaria para treinar outro cozinheiro caso o negócio necessite crescer.

E se as pessoas que detêm  conhecimento do preparo saírem de repente da empresa?

O Negócio vai cessar?

Mas existe uma solução, que é documentar todos os passos de todos os processos de um negócio e treinar todas as pessoas envolvidas. 

Uma certa magia ocorre quando os conhecimentos de uma organização são documentados.

E esse foi o diferencial estratégico do McDonald’s que padronizou processos e garantiu que o mesmo hambúrguer fosse servido com a mesma qualidade em diversos países do mundo.

Em busca do franqueado ideal

Depois de conseguir fechar o contrato com os irmãos McDonald’s, Ray Kroc precisava encontrar franqueados para investir e operar os restaurantes nos mais altos padrões de qualidade. 

No entanto, a tarefa não foi fácil pois havia um certo receio de que o modelo de negócios que vendia hambúrgueres por 15 centavos, pudesse não funcionar.

Como primeira vitória de Ray, ele conseguiu trazer alguns amigos seus, com perfil de milionários aposentados, mas que acabaram causando muitos problemas pois eles queriam apenas investir nas franquias mas não estavam dispostos a trabalhar no negócio e se certificar que os padrões operacionais fossem mantidos nos mais altos níveis. 

As primeiras lojas abriram, e foi um desastre. 

Os hambúrgueres estavam fora do padrão, as receitas não eram seguidas e por isso não era possível fazer a previsão precisa do estoque necessário. 

Os pedidos atrasaram, os insumos expiravam, passaram a vender itens que não estavam no cardápio. A qualidade caiu e o custo operacional aumentou.

Foi um caos, e Ray percebeu que deveria mudar a estratégia de busca de novos franqueados.

O perfil ideal para um franqueado da McDonald’s era alguém que além de investir o seu capital, iria arregaçar as suas mangas e trabalhar duro para garantir a padronização e qualidade das operações nos padrões da rede.

Era preciso que o operador internalizasse a “cultura dos sistemas” e defendesse a aplicação metódica dos procedimentos passo-a-passo e recomendações da empresa.

Era preciso um perfil de pessoas que tivessem os valores de família e trabalho duro.

E fica aqui uma grande lição dessa história: Sistemas, manuais e procedimentos não são suficientes se as pessoas que operam o negócio não “compraram” a mentalidade e disciplina necessárias. 

Lembre-se, liberdade se compra com disciplina e sistematização.

Ao contrário do que muitos pensam, o empreendedor que vive apagando incêndios não é livre pois ele perde o seu ativo mais importante. 

O seu tempo.

2 lições de empreendedorismo

Ao longo do livro Fome de Poder, podemos extrair alguns ensinamentos valiosos que foram fundamentais para o sucesso profissional de Ray Kroc como empreendedor.

Separamos 2 lições que valem a pena serem compartilhadas com você e que vão te ajudar em sua jornada no empreendedorismo: 

Lição #1: Coragem para empreender

Empreendedores são corajosos. Eles saem totalmente da zona de conforto, e muitas vezes abandonam um emprego seguro (com vários benefícios, 13º, férias remuneradas, plano de carreira, etc…) para ir em busca da criação ou da expansão de seus próprios negócios.

Os irmãos Mcdonald sempre foram empreendedores e conseguiram levar seus primeiros restaurantes a um certo nível satisfatório de sucesso.

Porém, cada franquia operava do seu jeito, deixando o padrão McDonald’s de lado, e eles não gostavam nada isso.

Em vez de corrigirem os erros dos franqueados e ajustarem os processos do padrão de qualidade, eles acabaram ficando com o pé atrás de que essa falta de padronização acabasse com o nome da empresa.

O medo prevaleceu.

Por outro lado, Ray Kroc era visionário e decidiu correr os riscos que poderiam fazer a expansão do McDonald’s acontecer de verdade, inclusive hipotecando a sua própria casa.

Ele não tinha medo. Muito pelo contrário, Ray Krock tinha ambição.

Para ele, se desse certo, iria valer muito a pena. E realmente valeu!

Lição #2: Nunca é tarde para começar

Ray Kroc já estava com 52 anos de idade quando começou a expandir o McDonald’s para todo o território americano.

Ele já tinha fracassado em várias outras tentativas, mas ele nunca desistiu.

Quando, na época, a maioria das pessoas com mais de 50 anos já estavam pensando em aposentadoria, Ray Kroc ainda estava com muita fome de dar certo profissionalmente na vida.

E ele não está sozinho nesse barco.

Henri Nestlé inventou a farinha láctea aos 52 anos; John Pemberton inventou a Coca-Cola aos 55 anos; Charles Flint criou a IBM aos 61 anos; Harland Sanders vendeu a primeira franquia do KFC aos 62 anos, entre outros.

E você, acha que seu tempo de se arriscar e ir em busca do seu sonho como profissional já passou? 

Se a resposta foi “sim”, lembre-se desses nomes que eu acabei de citar e comece a mudar seu mindset agora mesmo.

Você ainda pode ser o fundador de um grande negócio!

Mudança de público-alvo

Por mais que o autor tenha criticado os irmãos Dick e Mac em alguns trechos ao longo do livro, uma coisa é fato: se os irmãos McDonald’s não tivessem mudado seu público-alvo, Ray Kroc não teria ficado encantado logo em sua primeira visita à famosa lanchonete.

Lá no começo, os irmãos Dick a Mac decidiram alcançar um público alvo diferente do que normalmente frequentava as lanchonetes. 

Antes, o McDonald’s servia como um ponto de encontro de adolescentes rebeldes e motoqueiros barulhentos, que ficavam muito tempo no estabelecimento, davam em cima das garçonetes e geravam pouca receita para o negócio.

Ao perceber e se incomodar com isso, eles decidiram que a lanchonete passaria a ser totalmente voltada para as famílias. 

Assim, o lucro médio por cliente era maior. 

Logo, era necessário manter o lugar limpo, agradável e adequado para receber famílias de todos os tipos. 

Tabaco e bebidas alcoólicas estavam definitivamente proibidas.

Mas também existiam outros problemas.

Primeiro, os pedidos demoravam cerca de 30 minutos para serem entregues aos consumidores.  

Segundo, eles perceberam que quase 90% dos pedidos eram de hambúrguer, batata frita e refrigerante. Então, o cardápio foi reduzido para simplificar a produção.

Por fim, para cortar custos e ganhar tempo, eles substituíram os pratos e talheres por acessórios descartáveis.

Estas foram apenas algumas das mudanças que os irmãos Dick e Mac fizeram, e elas fizeram toda a diferença para que a lanchonete brilhasse nos olhos da Ray Kroc, antes dele pensar na expansão do McDonald’s.

Qual é o diferencial do seu negócio?

O que na sua empresa faz brilhar os olhos dos clientes, parceiros e investidores?

Se não dedicar tempo para melhorar isso, seu empreendimento provavelmente será apenas mais um do mercado.

O modelo de negócio ideal

Nos anos 50 a rede de franquias estava crescendo, mas Ray Kroc enfrentava um problema sério de fluxo de caixa.

O acordo com os irmãos Mcdonald’s era de um percentual muito baixo nas vendas das lojas, e isso não estava cobrindo os gastos necessários para a expansão.

Foi então que Harry Sonneborn passou a dar conselhos para Ray, e por ter uma visão de negócios diferente, conseguiu trazer uma perspectiva externa de que possivelmente o modelo de negócios, naquele momento, não estava eficiente.

Harry Sonneborn se tornou um grande executivo na McDonalds e foi o responsável por causar a modificação do objetivo estratégico da corporação McDonald ‘s.  

Foi ele que ajudou a enxergar que a maior cadeia de restaurantes do país, na verdade, estava no ramo imobiliário, e não no ramo alimentício.

A lógica não era muito complexa de se entender.

Na estratégia original que Ray e os irmãos McDonald’s haviam definido, o franqueado era quem escolhia e comprava o terreno e construía o restaurante.

A Mcdonald’s licenciava a marca e treinava o franqueado para operar e recebia uma porcentagem depois que iniciavam as vendas.

Isso causava muitas dores de cabeça, pois a porcentagem era baixa e o franqueado, por ter investido muito capital comprando o terreno, algumas vezes contestava o padrão operacional determinado e implementava mudanças inesperadas na operação.

O novo objetivo estratégico mudava a dinâmica do negócio.

Agora era a corporação Mcdonalds quem decidia onde seria construída a nova loja e ela mesma quem fazia a aquisição do terreno. 

Dessa forma a Mcdonalds passou a deter a propriedade da terra.

Então o franqueado precisava pagar um leasing para ter o direito de construir e operar um restaurante da marca, além de ter que entregar um percentual das vendas realizadas. 

Nesse novo modelo, se o franqueado não seguir à risca a padronização dos sistemas da empresa, ele poderia perder o seu contrato de leasing.

Isso trouxe mais fluxo de capital para a Mcdonalds Corporation  que passou a expandir ainda mais rápido pois usava as receitas dos leasings para comprar mais terrenos.

Hoje a Mcdonald’s é um império imobiliário que detém propriedades e terrenos nos pontos mais nobres de diversas cidades do planeta.

Não existe nada de errado em iniciar uma ideia de negócios com uma determinada estratégia e de repente modificar o objetivo no meio do percurso, de acordo com o mercado ou demais fatores. 

Muitas vezes uma consultoria, mentores ou pessoas com uma visão externa, podem ser muito valioso para trazer questionamentos e ajudar na descoberta de qual é o negócio que você está.

Qual é o seu modelo de negócio?

Você já se perguntou em qual negócio está?

Consegue definir em poucas palavras o que o seu empreendimento faz e qual o público que atende?

As duas gigantes Kodak e Blockbusters foram cases onde nem os melhores executivos do mercado conseguiram enxergar que estavam no negócio errado, já que o mundo estava mudando.

A Kodak, líder mundial na fabricação de filmes fotográficos e máquinas, não percebeu que o seu negócio verdadeiro era entregar um meio onde as pessoas pudessem registrar momentos.

Hoje em dia as câmeras digitais são onde as pessoas fazem isso, e por isso o sentido da existência da Kodak desapareceu e a empresa acabou.

Já a Blockbuster não conseguiu entender que o seu verdadeiro negócio era entregar filmes e entretenimento para as pessoas.

E não alugar as históricas fitas de VHS, que hoje em dia são peças de museu.

A Neflix foi a empresa que se antecipou à Blockbuster e percebeu que o negócio dela era fazer com que a experiência chegasse de forma mais rápida possível na casa das pessoas.

Implementou o sistema de streaming pela internet e se tornou líder de mercado. 

E você?

Conhece algum setor ou indústria onde existe uma possibilidade de disrupção que não está sendo vista pelos maiores players? 

Historicamente os grandes líderes carecem dessa visibilidade e não são raras as vezes que perdem mercado justamente por não saber em que negócio estão.

Esse resumo substitui a leitura do livro Fome de Poder?

Não queremos que você deixe a leitura do livro de lado.

Além de escutar este podcast com o resumo do livro, recomendamos que você leia a obra “Fome de Poder” na íntegra.

Use o ResumoCast como uma espécie de curadoria do próximo livro que você vai ler!

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