Estratégia Adaptativa – Sandro Magaldi e José Salibi Neto | T3#095

Em nenhum momento da história da humanidade houve tantas e tão intensas transformações.

As regras da competição mudaram.

Você está preparado?

Após o enorme sucesso dos livros Gestão do Amanhã e O Novo Código da Cultura, com mais de 75 mil exemplares vendidos, Sandro Magaldi e José Salibi Neto completam a Tríade da Gestão Exponencial com a obra Estratégia Adaptativa.

Os modelos estratégicos desenvolvidos no passado foram importantes para um mundo mais linear.

Agora, Sandro Magaldi e José Salibi Neto apresentam pela primeira vez um novo modelo de pensamento estratégico, muito mais alinhado com as demandas exponenciais do mundo em que vivemos.

Para ajudá-lo no processo de adaptação de sua organização a esse novo contexto, os autores trazem neste livro o modelo da estratégia adaptativa, primordial para fazer as inovações necessárias e se manter competitivo no jogo atual, com a análise de três cases de sucesso deste novo modelo: Netflix, Amazon e XP Investimentos.

Neste livro, você aprenderá:

  • O novo modelo estratégico e como tornar sua organização mais apta a lidar com a complexidade do atual ambiente empresarial;
  • Como se relacionam os quatro elementos presentes na estratégia adaptativa: obsessão pelo cliente, cultura organizacional, agilidade e gestão de dados;
  • Como colocar o cliente no centro da jornada de criação de valor e tomar decisões originais e criativas mais rapidamente para melhorar a experiência como um todo;
  • Como a estratégia adaptativa é usada em organizações líderes na nova economia e como aplicar essa modelagem de modo prático e assertivo;
  • Como obter a agilidade necessária para manter-se competitivo perante os novos protagonistas que se movimentam de maneira ágil e dinâmica;
  • Como transformar seu negócio em um dos modelos de negócios mais bem-sucedidos da atualidade: as Plataformas de Negócios.

Ouça o resumo completo do livro “Estratégia Adaptativa” no player acima e tenha bons aprendizados!

Você também pode escutar o ResumoCast no SpotifyApple PodcastsYouTube ou em qualquer agregador de podcasts da sua preferência.

Sobre o livro Estratégia Adaptativa

A obra Estratégia Adaptativa foi publicada em 2020.

Os atores são Sandro Magaldi (coautor dos best-sellers Gestão do Amanhã e O Novo Código da Cultura, cofundador da plataforma meuSucesso.com), uma das principais plataformas focadas em empreendedorismo do Brasil, impactando milhões de pessoas mensalmente.

José Salibi Neto, que conviveu e trabalhou, por mais de duas décadas, com os principais pensadores da gestão, como Peter Drucker, Jack Welch, Michael Porter, Philip Kotler e líderes mundiais, como Bill Clinton, Tony Blair, Rudolph Giuliani e outros.

É também cofundador da HSM, empresa líder em Educação Executiva.

Nesse livro você vai entender que os modelos estratégicos desenvolvidos no passado foram importantes para um mundo mais linear, mas agora pela primeira vez um novo modelo de pensamento estratégico surge e está muito mais alinhado com as demandas exponenciais do mundo em que vivemos.

Ideia Central

A mensagem central do livro Estratégia Adaptativa é a seguinte:

Hoje em dia, não basta você fazer a gestão de uma empresa como se fazia antes.

Os tempos mudaram, e o jeito de gerir negócios também.

O mesmo modelo de gestão de tempos atrás não serve mais.

Para se adaptar ao mundo atual, CEOs e gestores devem não somente entender todo o contexto da mudança, mas também adaptar sua cultura organizacional, estratégia e modelo de negócios em um ambiente de muitas transformações.

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As Quatro áreas da descontinuidade

No final da década de 1960, quando Peter Drucker lançou a obra Uma Era de Descontinuidade, ele enunciou as quatro áreas que estavam passando por descontinuidades:

1) Tecnologias genuinamente novas (“As próximas décadas de tecnologia se assemelharão mais às últimas décadas do século XIX – nas quais, em cada poucos anos, surgia uma grande Indústria de nova tecnologia – do que à continuidade tecnológica e industrial dos últimos cinquenta anos”).

2) Grandes mudanças na economia mundial (“O mundo tornou-se um único mercado”).

3) O padrão de vida social e política está mudando rapidamente para o de uma sociedade pluralista.

4) A mais importante das mudanças é a importância do conhecimento como capital e principal recurso da economia.

A despeito de essa análise remontar a mais de cinquenta anos, os vetores da descontinuidade, são mais contemporâneos do que nunca.

A sociedade passa por um processo de mudança e ruptura inéditos em sua história, e os reflexos para o mundo corporativo são sentidos de forma latente, como já exploramos: (empresas lendárias se tornando irrelevantes, novos líderes emergindo, inovações por todo lado etc.).

Se na década de 1960 o principal pensador do management mundial já alertava para a necessidade da introdução de uma filosofia mais flexível para a gestão das organizações, imagine seus efeitos nos dias atuais.

Mas mesmo tempo que líderes e executivos reconhecem os impactos dessas transformações, eles apresentam imensa dificuldade em se adaptar ao novo e tendem a ficar aferrados a suas convicções tradicionais.

Por mais clichê que seja, um dos mantras dessa nova era é que é mais perigoso ficar parado do que se movimentar.

As passagens de bastão dos líderes da nova economia mostram, claramente, essa perspectiva.

Reiterando: empresas não estão se tornando irrelevantes por testar coisas novas, mas sim por fazer, com excelência, a mesma coisa durante muito tempo.

Um dos terrenos mais férteis dessa paralisia, inegavelmente, é o campo da estratégia.

O modelo vigente está fundamentado em estruturas e práticas que foram bem-sucedidas décadas atrás, já que obedeciam e eram adaptáveis à dinâmica desses mercados.

O foco excessivo na prática de elaboração de seus planejamentos estratégicos de longo prazo é importante artefato da diferença entre essas dinâmicas.

Essa técnica empresarial, orientada ao objetivo de idealizar os efeitos das ações estratégicas para depois de cinco anos, demonstra a convicção de seus atores de que as condições do ambiente nesse período futuro seriam conhecidas e sabidas quando da realização do plano.

Não há nada mais ilusório do que essa convicção em um cenário em que temos dificuldades de enunciar o que será do mundo daqui a alguns meses, já que novas tecnologias, soluções e empresas explodem diariamente no mundo empresarial.

A imobilidade, e não a mudança, é o estado mais perigoso em ambientes competitivos altamente dinâmicos.

A tendência pela manutenção do status quo leva à inércia e à dificuldade de refletir sobre mudanças nos modelos de negócios vigentes da empresa.

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Conexões entre estratégia corporativa e arquitetura organizacional

Toda a estratégia corporativa e arquitetura organizacional devem estar conectadas às competências essenciais da companhia.

É essa conexão que definirá todas as decisões estratégicas da organização, como perfil de seus colaboradores, iniciativas de expansão e assim por diante.

No curto prazo, a competitividade da companhia derivada dos atributos de preço e performance de seus produtos, funciona. No entanto, essa estratégia será cada vez menos importante como fonte de diferenciação.

No longo prazo, a competitividade de uma organização vem de sua habilidade de criar, com menores custos e de forma mais rápida que seus concorrentes, as competências essenciais que geram produtos superiores e inesperados pelo mercado.

A verdadeira fonte de vantagem competitiva sustentável está na capacidade da administração de consolidar tecnologias e habilidades em toda a empresa, traduzindo-as em competências que permitam capacitar seus colaboradores e prepará-los para adaptar-se rapidamente às novas oportunidades.

Competência essencial é definida como o aprendizado coletivo da organização: sua capacidade de coordenar diversas habilidades de produção e a organização do trabalho, e a harmonização dos fluxos de tecnologia.

Uma competência essencial deve ter três características fundamentais:

1) Prover potencial acesso a uma ampla variedade de mercados.

2) Oferecer uma contribuição significativa para que o consumidor perceba os benefícios do produto final.

3) Dificultar sua imitação.

Para gerar valor, uma competência essencial deve resultar em um produto superior ou na formação de custos, significativamente, mais baixos do que os da concorrência.

Uma arquitetura estratégica baseada em competências essenciais, de acordo com essa tese, contribui decisivamente para a construção de uma vantagem competitiva sustentável para a organização e é elemento fundamental para sua diferenciação, já que não pode ser facilmente copiada pelos competidores.

A visão das competências essenciais traz consigo um maior empoderamento do indivíduo, já que ele é o protagonista do desenvolvimento das habilidades requeridas para a diferenciação da companhia.

É o indivíduo que influencia na concepção e estruturação dessa estrutura e nos rumos da organização.

Portanto a capacidade de aprendizado, ou adaptabilidade, de uma organização é fator crítico de sucesso para o desenvolvimento de competências que lhe confiram diferenciação e superioridade em seu setor de atuação.

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O que é um modelo de negócios?

Alexander Osterwalder, em 2011, lançou a obra Business Model Generation: inovação em modelos de negócios.

Já influenciado pelos estudos da evolução das novas organizações, sobretudo as de base tecnológica, o Business Model Canvas, framework desenvolvido pelo autor, que funciona como uma representação gráfica para a estruturação de modelos de negócios, se popularizou no ambiente empresarial, sendo largamente adotado por gestores e estudiosos em todo o mundo.

Em síntese, o modelo de negócios é a descrição de toda a lógica de criação, e entrega e captura de valor da companhia.

Ele determina os elementos centrais da estratégia da organização: o que vai produzir ou fornecer, como acontecerá esse processo, seu público-alvo e as diversas fontes de receita.

Esse sistema está submetido à estratégia da companhia, desdobrando-se na análise do processo de implementação estratégica.

Na medida em que mobiliza os principais recursos da organização, modelar o modelo de negócio confere a agilidade necessária para que as empresas se adaptem com rapidez ao contexto organizacional.

Há mais agilidade em desdobrar o modelo de negócios na prática do que em refletir sobre as definições estratégicas da companhia.

É por este motivo que o sistema tem ganhado tanta relevância atualmente: permite a rápida execução da estratégia e correção de rotas, quando necessário.

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Novos desafios para a sociedade

A pandemia de Covid-19 impôs à humanidade perdas severas.

As vidas humanas foram as mais dramáticas, mas o vírus também impôs desafios inéditos para a sociedade, sobretudo a uma de suas fontes de geração de riqueza mais relevante: as organizações.

É difícil e inapropriado extrair pontos positivos em uma situação tão grave quanto a deflagrada por uma das maiores pandemias da história da humanidade.

Temos, sim, de extrair lições, aprendizados, referências sobre o fenômeno de modo a nos adaptar a esse novo mundo.

Um dos aprendizados mais relevantes diz respeito à necessidade imperativa de nos adaptarmos a um ambiente extremamente incerto, instável e imprevisível.

As bases das organizações tradicionais não foram fundamentadas neste mundo.

Nosso conhecimento não foi fundamentado neste mundo.

É imperativo reconhecer essa premissa para termos a licença de reinventar nossas organizações iniciando esse processo por nós mesmos: é o momento de nos reinventarmos.

O novo pensamento estratégico traz o frescor do novo sem se abster do essencial.

É por isso que em seu coração está a centralidade no cliente ou o Jobs to Be Done.

Essa perspectiva, no entanto, deve vir acompanhada de um sistema que preze pela agilidade, pela gestão baseada em dados e por uma cultura organizacional que apoie a dinâmica do ambiente em mutação.

Confrontar o status quo e as convicções forjadas há tempos não é sinônimo de jogar fora tudo o que foi construído até agora.

Pelo contrário: a transformação acontece a partir dessa essência.

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Para Quem é Esse livro?

O livro “Estratégia Adaptativa” é voltado para gestores, CEOs, líderes e empreendedores que estão à frente da tomada de decisões em seus negócios.

Frase de camiseta

“A rotina devora o pensamento estratégico todo dia no café da manhã”.

Desafio

O desafio de hoje está relacionado a mudança da mente e do comportamento, para assim nos reinventarmos em meio a tantas transformações que estão acontecendo ao nosso redor.

Por isso, fica a pergunta para você refletir:

Em qual área da minha vida eu preciso de uma reinvenção?

Esse resumo substitui a leitura do livro “Estratégia Adaptativa”?

Não queremos que você deixe a leitura do livro de lado.

Além de escutar este podcast com o resumo do livro, recomendamos que você leia a obra “Estratégia Adaptativa” na íntegra.

Use o ResumoCast como uma espécie de curadoria do próximo livro que você vai ler!

É o que a maioria dos nossos ouvintes fazem.

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Além de respeitar as leis sobre os direitos autorais — tanto da editora como do autor —, você terá em mãos um material muito melhor do que um simples PDF baixado de graça na internet.

Entre para o Clube do Livro

O Clube do Livro é uma atividade promovida pelo ResumoCast, em que um grupo de ouvintes (tribers apoiadores) é desafiado a ler e resumir capítulos de livros e debatê-los em grupo semanalmente. 

No Clube do Livro todos os participantes têm a oportunidade de:

  • Formar o hábito da leitura;
  • Melhorar a retenção do conteúdo que leu;
  • Vencer o medo de falar em público;
  • Desenvolver a habilidade de fazer sínteses e resumos;
  • Fazer networking com pessoas positivas que adoram livros de empreendedorismo e desenvolvimento pessoal;
  • Desenvolver a competência da liderança;
  • Oportunidade de desenvolver a auto-responsabilidade e comprometimento com o grupo.

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