Todo final de ano temos o costume de produzir um episódio especial, com os insights de resumos de livros que produzimos ao longo do ano
Foram mais de 50 livros resumidos em 2021, e neste episódio você vai descobrir quais foram os livros e insights mais marcantes, de acordo com a opinião dos nossos ouvintes e apoiadores.
O ResumoCast, com 25 milhões de downloads, completa 6 anos de existência e já é a maior comunidade de empreendedores apaixonados por livros de negócios.
Estes foram os livros que mais marcaram o ano:
Coragem Para Liderar
“Eliana Nogueira, falando aqui de São Paulo. Dentre vários episódios que me marcaram ao longo do ano, “Coragem Para Liderar” me marcou muito. Nesse eu aprendi com a autora Brené Brown sobre como procurar não criar tantas armaduras assim. Valeu!”
Selecionamos um insight desse livro para compartilhar aqui com você:
A autora se refere à plenitude como o ato de viver com o coração sem armadura.
Em vez de proteger e esconder o coração atrás de um vidro à prova de balas, a plenitude tem a ver com integração.
É integrar nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos.
Lembrando que a palavra integrar vem do latim integrare, que significa “tornar inteiro”.
Hoje, muito se fala a respeito da ideia de “levar- se por inteiro para o trabalho”— porém são raríssimas as organizações que de fato permitem que os funcionários façam isso.
Ter um slogan é fácil.
Porém, muitos líderes e culturas organizacionais ainda aceitam o mito de que, se tirarmos o coração (a vulnerabilidade e outros sentimentos) do nosso trabalho, seremos mais produtivos, eficientes e mais fáceis de gerir.
Essas crenças nos levam a construir culturas que demandam e recompensam o uso de uma armadura.
O problema é que, quando trancamos o coração, matamos a coragem.
O ego é um conspirador sempre disposto no que diz respeito a trancar o coração.
Ele é aquela voz na cabeça que nos leva a fingir, atuar, agradar e buscar a perfeição.
O que os outros vão pensar?
E se descobrirem algo desagradável ou desconfortável a meu respeito?
Se você for sincero sobre como se sente, será mal-interpretado, julgado, visto como fraco?
Todas essas situações levam à maior ameaça ao nosso ego e à nossa autoestima: a vergonha, que é aquele sentimento de nunca ser bom o suficiente.
Todos nós temos vergonha.
Ela é um dos sentimentos mais primitivos do ser humano.
As únicas pessoas que não experimentam a vergonha são aquelas que não têm capacidade de sentir empatia e conexão humana.
Perfeccionismo, Favoritismo, Fofocas, Comparação, Autoestima associada a produtividade, Assédio, Discriminação, Intimidação, Acusações, Provocações Acobertamentos…
Todos são sinais comportamentais de que uma cultura está permeada pela vergonha.
Se a vergonha e a culpa são o nosso estilo de gestão, ou se são uma norma cultural difundida na empresa, não podemos esperar que as pessoas sejam vulneráveis ou corajosas.
Pelo contrário, elas podem até se afastar para ficarem seguras.
Como fazemos para nos despir da armadura, e como conseguimos inspirar nossas equipes a fazer o mesmo?
O antídoto que a autora recomenda para isso é desenvolver resiliência à vergonha.
É a capacidade de praticar a autenticidade quando sentimos vergonha, de passar pela experiência sem sacrificar nossos valores e de sair da experiência da vergonha com mais coragem, compaixão e conexão do que tínhamos ao entrar nela.
É mudar da vergonha para a empatia.
A dica é: se compartilharmos nossa história com alguém que reage com empatia e compreensão, a vergonha não conseguirá sobreviver.
E no seu negócio ou na sua empresa em que você trabalha… a cultura predominante é de vergonha ou de empatia?
O Algoritmo da Vitória
“Aqui é Rogério Ferreira, falando diretamente de Lauro de Freitas, Bahia. O episódio que eu mais gostei durante esse ano foi sobre o livro “O Algoritmo da Vitória“, de José Salibi Neto e Adriana Sales.
Um líder só pode estar errado em sua avaliação e pôr tudo a perder.
O capitão de um time, assim como qualquer líder em campo, é a voz do treinador na calor da competição, e esse capitão não se trata de apenas alguém que é popular entre o grupo, como algumas pessoas pensam.
Mas essa voz do treinador não para por aí…
Os autores dizem que um time escalador costuma contar com três lideranças ou mais, distribuídas em campo, que surgem de forma espontânea.
Exemplo: Dunga foi um capitão importante na conquista do tetra em 94, mas como disse Mauro Silva, seu companheiro de time, havia ali dentro do ambiente da seleção em grupo informal de líderes em ação.
Nas próprias palavras de Mauro Silva: “Mesmo sem estar com uma faixa no braço, eu cobrava desempenho, porque queria o melhor para o meu time. Só porque não tenho uma faixa no braço, vou deixar a gente perder a Copa? É claro que não! É importante que exista essa mentalidade no grupo.”
De acordo com Felipe Scolari (Felipão), quanto mais líderes, melhor.
Ele mesmo diz que, na seleção de 2002, Cafu era o líder informal, o capitão, mas havia outros líderes natos, como Ronaldo, Rivaldo, Roque Jr e Roberto Carlos, cada um com o seu jeito.
Palavras de Felipão que estão aqui no livro: “Um líder só pode estar errado na sua avaliação e pôr tudo a perder. Se houver mais um ou dois líderes a seu lado, ele vai ter apoio, o que poderá minimizar os erros ou fazer o time avançar”.
O craque Raí também concorda com essa ideia, dizendo: “Todas as equipes vencedoras pelas quais eu passei tinham diferentes líderes ao mesmo tempo, com diferentes estilos de liderança. E, quando eu fui capitão, também precisei de outro líderes com um perfil diferente do meu.”
E você, ouvinte do ResumoCast… consegue identificar esses outros líderes dentro da sua equipe?
Se a sua resposta foi “sim”, então quem são eles?
Qual é o estilo de liderança de cada um?
Agora, se a resposta foi “não”, então pare pra pensar que um dos motivos da sua equipe não estar desempenhando em alta performance pode ser por causa disso: se limitar a um líder só.
A Bíblia de Vendas
“Fala pessoal, meu nome é Vinícius Guimarães. Sou de Recife. O episódio que eu mais gostei foi “A Bíblia de Vendas“. É incrível como, hoje em dia, a gente têm dificuldade de se relacionar, e relacionamento atrai mais vendas, mais negócios e mais contratos.”
Assim como a Bíblia original, o livro “A Bíblia de Vendas” também têm 10,5 mandamentos, que irão lhe ajudar a montar a sua própria abordagem e se tornar um vendedor de sucesso.
Mandamento 1: Pense
A venda está na sua mente.
Se você duvidar por sequer 1 milésimo de segundo que a venda vai acontecer, o seu corpo vai passar a mensagem para o seu cliente, E a profecia vai se concretizar.
Mandamento 2: Acredite
Responda a essa 4 perguntas…
Porque eu acredito na minha empresa?
Porque eu acredito no meu produto ou serviço?
Por que eu acredito em mim mesmo como vendedor?
Por que eu acredito que a vida do meu cliente vai melhorar assim que comprar de mim?
Mandamento 3 : Engaje
Inicie a venda estabelecendo rapport e conectando com o seu cliente.
Do contrário, não comece a venda.
Mandamento 4: Descoberta
As pessoas compram pelas razões delas, não pelas suas.
Mandamento 5: Pergunte
Faça a pergunta errada e você terá a resposta errada.
Mandamento 6: Observe
Sua técnica para observar deve ser tão boa quanto a sua técnica para vender e escutar
Mandamento 7: Ouse
Tenha a coragem de arriscar.
Mandamento 8: Assuma a responsabilidade
Saiba de quem é a culpa quando a venda não acontece.
Já tá desconfiado né?
É sua mesmo!
Mandamento 9: Conquiste
Venda para ganhar relacionamentos, não comissões.
Mandamento 10: Prove
Um depoimento ou testemunho vale mais do que 100 argumentos de venda.
Mandamento 10.5: Torne-se
Pratique incessantemente e melhore a cada dia.
Nenhum vendedor atingiu o sucesso em apenas um dia.
Esses são os princípios do autor, e seguindo eles você vai conseguir montar o seu próprio “estilo”.
Crianças Sem Limites
“Meu nome é Erick Alves. Falo aqui do Rio de Janeiro. O episódio que eu mais gostei neste ano foi sobre o livro “Crianças Sem Limites“, da autora Isabela Minatel. Esse ,livro mudou radicalmente a forma como eu enxergo a educação infantil”.
“Oi, meu nome é Juliana Carrasco, de Curitiba, Paraná. O episódio que mais me marcou foi “Crianças Sem Limites”, que fala sobre educar uma criança desde a primeira infância, para que ela tenha um empreendedorismo mais nato, não tendo uma criança limitante dentro dela”.
Deixem suas crianças brincarem, brinquem com elas, estimulem cada vez mais brincadeiras saudáveis, que tragam à tona suas ideias, sua criatividade, exercite uma comunicação que privilegie o movimento.
E nunca, mas nunca diga a elas para pararem de perguntar “O porquê das coisas”.
Tudo isso contribui diretamente com as características de comportamento empreendedor de busca de oportunidades e iniciativa – já que para enxergar oportunidades, muitas vezes, é necessário olhar o comum e enxergar coisas novas ou ainda criar algo que ninguém nunca viu – e correr riscos calculados –
Assim, a criança vai percebendo os desafios que pode enfrentar e também vai tomando gosto por situações inusitadas, compreendendo até onde deve ir sem causar distúrbio a outras pessoas.
Se a criança começar a se sentir inconveniente e deslocada ao questionar e até mesmo causar polêmicas, ela vai deixar de acessar a parte do cérebro mais essencial para um ser humano auto confiante e feliz.
E muito provavelmente será escravizada mentalmente com facilidade por grupos, pessoas e narrativas.
Sapiens
“Olá, pessoal do ResumoCast! Aqui quem fala é Danilo Salgado, de São Paulo, e o que mais me impactou não foi só um episódio. Foram três episódios foi sobre o livro “Sapiens“, do Harari. Que livro maravilhoso!”
A real diferença entre seres humanos e outros animais não está no âmbito individual, mas sim no âmbito coletivo.
Ao longo da evolução, os seres humanos se destacaram dos demais animais por 2 motivos principais: 1 Cooperação em grandes grupos e 2 flexibilidade.
Olha só as abelhas, por exemplo.
Elas cooperam em grandes grupos, como a gente, mas elas não têm flexibilidade.
Toda colmeia, não importa o lugar que ela esteja no mundo, funciona da mesma forma.
As abelhas não conseguem reinventar o sistema de uma colmeia da noite pro dia.
Que eu saiba, nenhuma abelha vai derrubar a rainha e estabelecer uma república de abelhas operárias.
Por outro lado, mamíferos são mais flexíveis, mas não conseguem cooperar em grandes grupos como nós, seres humanos.
Se qualquer um de nós entrasse em um ringue com um chipanzé, provavelmente o chimpanzé ganharia a luta. Mas, se 1000 humanos e 1000 chipanzés entrassem nesse mesmo ringue, com certeza os humanos levantariam o troféu no final, mesmo perdendo o primeiro round.
E essa vitória iria acontecer porque nós somos muito mais capazes de inventar novas estratégias e trabalhar em grupo para alcançar isso.
Checklist
“E aí ResumoCast! Aqui é a Tainá, moro na cidade de São Paulo, capital. O episódio que eu mais curti este ano, que me ajudou a ser mais produtiva no meu trabalho e na minha vida pessoal, foi o livro “Checklist“. Forte abraço!”.
Checklists não podem ser confundidos como meras listas de tarefas.
São ferramentas extremamente poderosas quando contém todos os elementos necessários.
Vamos a eles:
- Os ítens de um checklist devem conter os “elementos vitais”, tudo aquilo que pode provocar uma catástrofe ou sérios problemas se for omitido.
Por exemplo: lembrar de perguntar sobre alergias antes de ministrar um medicamento aos pacientes. - A leitura do checklist não deve levar mais de 1 minuto para não gerar distrações e omissões de itens.
Se um checklist estiver muito longo, ele deve ser quebrado em mais checklists para reduzir o risco de pular ítens críticos. - Deve estar claro para o operador do checklist se ele deve ser LIDO E EXECUTADO ou EXECUTADO E DEPOIS LIDO.
O autor do livro conta que ao tentar implementar um checklist de procedimento cirúrgico, ele acabou confundindo a sua enfermeira que não tinha certeza de quando deveria executar as ações, e qual era o momento que deveria parar e ler o checklist. - Um checklist importante deve ter um “dono”. Alguém responsável por monitorar a disciplina da sua aplicação e mantê-lo sempre atualizado e revisado de acordo com as atualizações e melhorias que precisam ser implementadas nele.
- Todo checklist deve ter um “ponto de início” muito claro e bem definido.
Antes da decolagem por exemplo, é um dos pontos quando os pilotos executam o checklist.
Após o prato ficar pronto é quando o cheff de cozinha verifica se não está faltando nada.
Um checklist, sem estes 5 elementos acima, deve ser aperfeiçoado.
Do contrário, pode ser um indicativo de que a ferramenta adequada não seja essa.
Fome de Poder
“Olá, ResumoCast. Aqui é José Roberto, de São Bernardo do Campo. O episódio que me marcou em 2021 foi “Fome de Poder“, do autor Ray Kroc.”
Imagine uma época onde as pessoas estavam acostumadas a esperar 30 minutos para um hamburguer ficar pronto em um restaurante.
Aí, dois irmãos, com sobrenome de McDonalds, conseguem pensar em uma maneira de preparar esse mesmo hamburguer em 30 segundos.
O mesmo alimento e com as mesmas calórias.
Mas com a diferença que o haburguer do Mcdonalds agora tinha um valor extra além do calórico, ele poupava tempo de quem estava esperando.
E era mais barato para ser produzido.
O que aconteceu em San Bernardino, na California em 1948 foi uma disrupção em um dos mais tradicionais modelos de negócios.
O setor de alimentação.
Ao invés de dezenas de pratos diferentes, o que acarreta em perda de foco, os irmãos McDonald’s perceberam que um cardápio reduzido com os 9 pratos que mais vendiam era muito mais rentável para o próprio negócio e mais vantajoso para os clientes que pagavam apenas 15 centavos por hambúrger.
Além disso, eles também haviam criado o conceito de self-service e embalagens descartáveis. Uma verdadeira revolução para a época.
Mas o que realmente estava por trás dessa ideia?
A inovação no modelo de negócios desse novo tipo de restaurante não teve o principal foco em mudar os ingredientes ou inventar uma nova tecnologia, a grande sacada foi na automatização dos processos, o que proporcionou fazer mais com menos e aumentar a qualidade e a capacidade de produção.
Cada um dos pratos preparados em um restaurante é o resultado de uma série de passos.
Chamamos isso de receita.
Certo?
Se esses passos não estiverem escritos em lugar algum, somente na cabeça dos cozinheiros, cada vez que forem executados eles irão dar origem a um prato levemente diferente um do outro, e aí fica extremamente difícil entender onde estão as oportunidades de melhoria.
Pense bem, se os processos estão somente na mente dos cozinheiros, quanto tempo levaria para treinar outro cozinheiro caso o negócio necessite crescer.
E se as pessoas que detêm conhecimento do preparo saírem de repente da empresa?
O Negócio vai cessar?
Mas existe uma solução, que é documentar todos os passos de todos os processos de um negócio e treinar todas as pessoas envolvidas.
Uma certa magia ocorre quando os conhecimentos de uma organização são documentados.
E esse foi o diferencial estratégico do McDonald’s que padronizou processos e garantiu que o mesmo hambúrguer fosse servido com a mesma qualidade em diversos países do mundo.
Como Ler Livros
“Fala galera, meu nome é Jeferson Cruz. Sou autor do livro “Jovens Empreendedores”. Moro na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais. O episódio que mais me marcou foi “Como Ler Livros“, de Mortimer Adler.
Eu já vi algumas pessoas nas redes sociais dizendo, até com um certo orgulho, que leram 40, 50 e às vezes até mais do que 60 livros durante o período de 1 ano.
Conheço algumas pessoas que até fazem uma espécie de competição entre elas para ver quem leu mais.
Ou seja, estas pessoas leram bastante, gastaram muito tempo de suas vidas absorvendo informações dos livros.
Mas, será que elas realmente compreenderam esses livros todos?
Será que essas pessoas colocaram em prática os ensinamentos deles e tiveram algum resultado prático na vida?
Assim como 90% das pessoas acham que dirigem muito bem, mas na verdade não dirigem tão bem assim, com a leitura acontece exatamente o mesmo.
Para se tornar uma pessoa melhor, um profissional melhor e transformar sua vida através dos livros, a primeira coisa que você precisa guardar na sua cabeça é que o ato de ler deve ser uma atividade ativa, e não passiva.
Ou seja, não basta você somente ficar somente absorvendo informações a todo momento. Isso gera obesidade mental e até um certo vício por informações, mas não muda a sua vida.
O que faz sua vida progredir é colocar em prática aquilo que você leu, ou pelo menos parte do que leu. Isso envolve experimentar, errar, aprender e adaptar os ensinamentos dos livros para a sua vida.
Quando o assunto é ler, precisamos ter o nosso foco voltado para a qualidade, e não na quantidade.
Quanto mais ativo o leitor é, mais perto ele está de verdadeiramente compreender um assunto mais complicado e colocar em prática os ensinamentos que os grandes livros trazem.
Existem regras e técnicas que te ensinam a ler melhor — ler de uma maneira ativa —, e não estamos falando aqui de leitura dinâmica, até porque ler de maneira eficiente, extraindo ao máximo dos livros, é uma habilidade, e vai muito além de ficar passando o dedo mais rápido nas linhas ou contar quanto tempo você leva para ler uma página inteira.
E isso é uma boa notícia, porque já que ler de forma ativa é uma habilidade, então quer dizer que qualquer pessoa pode aprender e aprimorar essa habilidade ao longo do tempo.
E você, ouvinte do ResumoCast… de 0 a 10, o quanto você acha que está extraindo de cada livro que lê?
Hoje, você se considera um leitor passivo ou ativo?
O que mudou de forma prática na sua vida com os últimos 5 livros que você leu?
Lembre-se que ler apenas por ler é obesidade mental e não vai te levar para nenhum lugar.
Princípios
“Fala galera do ResumoCast. Sou o Vitor Carolo, do Rio de Janeiro, e o episódio que eu mais gostei nesta temporada foi o livro “Princípios“, de Ray Dalio.”
Um avião cheio de passageiros…
Imagine o caos que seria se cada um deles resolvesse dar a sua opinião para o comandante sobre como conduzir o voo.
Sabia que isso não está muito distante da sua realidade?
Você é o comandante da sua vida, agora mesmo, nesse exato momento!
E provavelmente recebe opiniões de muitas pessoas, mas olha só que interessante:
Essas opiniões podem vir também da sociedade, dos livro que lê, das notícias que escuta, das suas influências, religião, círculo de amigos.
Mas qual é o melhor caminho a seguir?
Agora você não precisa mais seguir conselhos sem entender o que está fazendo.
Basta entender o que são princípios.
Eles funcionam como algoritmos ou ferramentas que ajudam na tomada de decisão.
Depois de uma vida impressionante, Ray Dalio, que é considerado o Steve Jobs dos investimentos, atribuiu o seu sucesso não à sorte, mas SIM aos princípios que colecionou e aplicou nas suas decisões.
Flow
“Oi, eu sou o Ricardo Rabelo. Moro em Teixeira de Freitas, Bahia. O episódio que eu mais gostei foi sobre o livro “Flow“.
Tudo o que você experimenta na vida é representado na sua mente como informação. Medo ou ambição, dor ou prazer, alegria ou tédio. Então, segundo o autor, se você for capaz de controlar essas informações, vai poder decidir como sua vida será.
A sua experiência de vida acontece agora, no momento presente.
>>O que os seus sentidos estão percebendo nesse exato momento?
Isso é a sua consciência.
A sua consciência está em ordem?
Tem alguma coisa que não está no lugar em alguma esfera da sua vida?
Todos nós temos.
Pois o universo não foi criado para nos agradar a todo o momento.
Mas quando a sua atenção (que o autor chama de energia psíquica) foca em algo que você não consegue controlar, isso causa ansiedade e desordem na sua consciência.
A experiência de flow é caracterizada por uma consciência 100% em ordem.
E olha só que legal, a busca de uma meta, traz ordem à consciência.
É por isso que nos esportes é fácil observar atletas, e às vezes times inteiros, com suas consciências em ordem, buscando vencer a partida, pois a definição de vencer é uma meta bem clara.
Nesse caso, a atividade de busca da meta já é a própria recompensa.
Da mesma forma, equipes de empreendedores que conseguem definir com clareza as suas metas, têm maiores chances de entrar em flow.
Mas o oposto também se aplica. Crises, guerras e projetos confusos acabam desviando a energia psíquica dos participantes para elementos incertos e impossíveis de serem controlados. Dificultando o estado de flow.
“Quem se esforça para controlar o que acontece em seu consciente, vive de fato uma vida mais feliz.”
A consciência é uma espécie de central de processamento que coleta sensações, percepções, sentimentos e ideias e estabelece prioridades entre todas as diversas informações.
Os índios afinaram a sua consciência para ler os sinais da natureza, pois estão muito mais expostos à ela do que o mundo civilizado. Os artistas e designers afinaram a sua consciência para priorizar e entender o belo que deixa as coisas mais agradáveis e lindas. Para os engenheiros e programadores, se as engrenagens e códigos não estão funcionando bem, a consciência não está em ordem.
Mas biologicamente todos somos iguais, desse modo o que iremos priorizar e dar importância, não depende meramente da biologia.
O flow ajuda as pessoas a conquistarem a felicidade mediante o controle da sua vida interior.
Quando isso é conseguido, quando o indivíduo se sente no controle da própria vida e sente que ela é significativa, nada resta a desejar.
Vivendo de Propósito
“Meu nome é Rebeca Simões, moro em Brasília. O episódio que eu mais gostei foi sobre o livro “Vivendo de Propósito“, de Arnaldo Neto.”
A ideia central desse livro é que o seu propósito é algo que, apesar de começar dentro de você (usando até o passado para coletar algumas informações), ele não termina em você.
Propósito sem impactar a vida de outras pessoas não é propósito.
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- Melhorar a retenção do conteúdo que leu;
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