[smart_track_player url=”https://api.spreaker.com/download/episode/40367704/t3013_de_zero_a_um_peter_thiel.mp3″ title=”De Zero a Um – Peter Thiel | T3#013″ artist=”ResumoCast” social_gplus=”false” social_linkedin=”true” social_email=”true” ]
O próximo Bill Gates não criará um sistema operacional. O próximo Larry Page não desenvolverá um mecanismo de busca. E o próximo Mark Zuckerberg não fundará uma rede social.
Em “De Zero a Um” o autor Peter Thiel diz que, se você está copiando essas pessoas, não está aprendendo com elas.
Quer ver a sua startup decolando e impactando no mundo todo? Então crie algo realmente novo e faça com que o seu negócio se torne um monopólio.
OUÇA o resumo completo do livro no player acima!
O que você vai aprender nesse episódio
- Você não precisa aceitar o mundo como ele é
- Ideia central do livro na opinião dos apresentadores
- Qual a diferença entre progresso horizontal e vertical?
- Globalização ou tecnologia: O que é mais importante?
- O que é ir de 0 a 1?
- Diferenças entre competição perfeita e monopólio
- Por que nem todo monopólio é igual?
- 4 características de uma empresa que atinge o monopólio
- Quais são os 4 dogmas do mundo das startups?
- Por que os “oceanos azuis” não são eternos?
- 7 perguntas essenciais para você lançar uma startup
- Para quem é esse livro?
- Desafio para o ouvinte
Para quem é esse livro?
Esse livro é para o empreendedor que já identificou um problema de um nicho para resolver e está com dificuldades em implementar os primeiros passos na criação de uma startup para entregar justamente essa solução.
Se você está nessa situação, esse livro pra você será como água no deserto.
Também recomendamos esse livro para quem gosta do assunto startups e quer criar um negócio de grande valor, tanto para o mundo como pra você e quem trabalha junto com você.
5 ESTALOS do livro
Selecionamos 5 ideias do livro “De Zero a Um” que você vai escutar nesse episódio:
#1 ideia central
Quando copiamos algum produto ou serviço, estamos indo de 1 a n.
Por outro lado, no momento que criamos algo novo, vamos de 0 a 1.
O ato da criação é singular e gera muito valor para o mundo.
As melhores práticas atuais levam a becos sem saída, pois no momento que nenhum ajuste fino é mais possível, nenhum negócio vai se destacar e o mercado se torna um oceano vermelho — com concorrentes todos iguais se matando para ver quem vende mais barato.
Os melhores caminhos são os novos e não testados.
#2 O que é um monopólio?
O oposto da concorrência perfeita é o monopólio.
Enquanto uma empresa competitiva precisa vender ao preço de mercado, um monopólio possui seu mercado, podendo assim fixar seus próprios preços.
Como não tem concorrência, produz na combinação de quantidade e preço que maximize seus lucros.
Para um economista, todo monopólio parece igual, quer elimine desonestamente os rivais, obtenha uma licença do Estado ou abra caminho até o topo via inovação.
Neste livro, não estamos interessados em empresas desonestas ou favorecidas por governos: por “monopólio” designamos o tipo de empresa que é tão boa no que faz que nenhuma outra consegue oferecer um substituto próximo.
O Google é um bom exemplo de uma empresa que foi de 0 a 1: não tem concorrente em mecanismos de busca desde o início da década de 2000, quando definitivamente se distanciou da Microsoft e do Yahoo!
#3 Globalização X Tecnologia
Quando pensamos no futuro, esperamos um futuro de progresso.
Esse progresso pode assumir uma das duas formas: progresso horizontal e progresso vertical.
O progresso horizontal significa copiar coisas que funcionam — ir de 1 a n. O progresso vertical ou intensivo significa criar coisas novas — ir de 0 a 1.
No nível macro, a palavra para progresso horizontal é globalização — pegar coisas que funcionam em algum lugar e fazer com que funcionem em todos os lugares.
A palavra para o progresso vertical, de 0 a 1, é tecnologia.
Entendida da maneira correta, qualquer forma nova e melhor de criar coisas é tecnologia.
Como globalização e tecnologia são modos diferentes de progresso, é possível ter ambos, um dos dois ou nenhum ao mesmo tempo.
De acordo com o autor, a maioria das pessoas acha que o futuro do mundo será definido pela globalização, mas a verdade é que a tecnologia é mais importante.
Exemplo: Sem mudança tecnológica, se a China dobrar sua produção de energia nas próximas duas décadas, dobrará também a poluição do ar.
Se cada uma das centenas de milhões de lares da Índia passasse a viver como os norte americanos vivem hoje — usando apenas as ferramentas atuais — o resultado seria ambientalmente catastrófico.
Disseminar formas velhas de criar riqueza ao redor do mundo resultará em devastação, não em riqueza.
Em um mundo de recursos escassos, a globalização sem tecnologia nova é insustentável.
#4 Como atingir o monopólio?
Segundo o autor, existem 4 passos através dos quais conseguimos atingir o tão sonhado monopólio de mercado:
O primeiro deles é tecnologia proprietária. isso acontece quandi você cria uma solução 10x melhor do que o mercado conhece.
Um exemplo seria o próprio PayPal, que tornou a compra e venda de produtos na internet 10x melhor através de um progresso vertical.
O segundo é o efeito de rede.
O exemplo não poderia ser outro senão o Facebook. Mark Zuckerberg criou um produto que se torna melhor se mais pessoas o usam.
Isso faz com que elas convidem os amigos.
Para criar esse efeito de rede, comece com pequenos mercados e gere neles o sentimento de pertencimento a uma tribo.
Faça isso e veja o efeito de rede tornar sua solução local em uma febre mundial.
O terceiro passo é a economia de escala.
Seu produto pode ser escalado exponencialmente? Ele deve ter esse potencial desde sua criação.
Como tinha o Twitter e todos sabemos o que aconteceu depois.
Pra fechar, temos o quarto passo: Branding.
Nenhum exemplo melhor do que a Apple que, além dos elementos anteriores, também tinha um design único e um líder excêntrico, que fortaleceram demais a percepção de valor da marca.
#5 Criar valor não é suficiente
Você também precisa captar parte do valor que cria.
Isso significa que mesmo empresas enormes podem ser maus negócios.
Por exemplo, as empresas de aviação americanas servem milhões de passageiros e criam centenas de bilhões de dólares de valor a cada ano.
Mas em 2012, quando a passagem aérea média custava 178 dólares, as companhias aéreas ganharam apenas 37 centavos de dólar por passageiro/viagem.
Agora, compare isso com o Google, que cria menos valor, mas capta bem mais.
O Google arrecadou 50 bilhões de dólares em 2012 (em comparação com 160 bilhões de dólares das companhias aéreas), mas conservou 21% daquelas receitas como lucro — mais de cem vezes a margem de lucro do setor de aviação naquele ano.
O Google ganha tanto dinheiro que vale hoje três vezes mais do que todas as companhias aéreas norte-americanas combinadas.
As empresas de aviação competem umas com as outras, mas o Google está sozinho.
Os economistas usam dois modelos simplificados para explicar a diferença: concorrência perfeita e monopólio.
Monopólio significa produtos novos que beneficiam a todos e lucros sustentáveis para o criador.
Concorrência significa ninguém lucrando, nenhuma diferenciação significativa e uma luta pela sobrevivência.
Frases do livro para colocar em um outdoor
“Nossa missão é buscar criar coisas novas não apenas para mudar o futuro, mas para torná-lo melhor”
“Nos negócios, o equilíbrio significa estagnação, e estagnação significa morte”
“O próximo Bill Gates não criará um sistema operacional. O próximo Larry Page ou Sergey Brin não desenvolverá um mecanismo de busca. E o próximo Mark Zuckerberg não fundará uma rede social. Se você está copiando essas pessoas, não está aprendendo com elas”
Desafio para o ouvinte
Ouvinte, chegou a sua hora!
Depois de escutar esse episódio, reserve um tempo para refletir sobre o seu negócio e responda:
O que você pode fazer no seu negócio para deixá-lo mais perto de ir de zero a um?
Escreva sua resposta e, se quiser, compartilhe nas redes sociais. Não esqueça de marcar o ResumoCast. Assim, a gente compartilha sua resposta também.
Quem é Peter Thiel?
Peter Thiel é fundador de empresas em série (PayPal e Palantir), investidor bilionário e autor do livro “De Zero a Um”.
Ele foi o primeiro investidor externo no Facebook e em mais de 100 outros projetos.
Esse podcast substitui a leitura do livro De Zero a Um?
Não queremos que você deixe a leitura do livro de lado.
Além de escutar este podcast com o resumo, recomendamos que você leia “De Zero a Um” na íntegra.
Use o ResumoCast como uma espécie de curadoria do próximo livro que você vai ler! É o que a maioria dos nossos ouvintes fazem.
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