O livro Agile Think Canvas ensina como inovar e criar negócios sustentáveis para obter melhores resultados e minimizar riscos com o uso de Métodos Visuais e Ágeis em seus projetos.
Agile Think Canvas é um manual de práticas colaborativas construído com base em um método de trabalho que utiliza conceitos de Design Thinking e Gestão Ágil para o desenvolvimento de novos produtos e serviços.
Voltado para aqueles que se utilizam da criatividade nos processos de inovação dos produtos e serviços, a metodologia Agile Think Canvas engloba:
- Definição de uma visão de produto;
- Estudo de personas e suas respectivas jornadas;
- Entendimento dos riscos;
- Definição do MVP e prototipação;
- Construção do produto por meio de técnicas amplamente difundidas por métodos e frameworks presentes no Agile e aprendizado.
Agile Think Canvas tem por objetivo ajudar os profissionais das mais diversas áreas que atuam através de processos tradicionais a romperem barreiras.
Indicado a estudantes, professores e profissionais das áreas de gestão, governança, negócios e produtos que tenham interesse em explorar novas ferramentas visuais de gestão de projetos, adaptadas para suas atividades organizacionais, propiciando maior agilidade, transparência e resultados com alto valor agregado a empresas e clientes.
Ouça o resumo completo desse livro no player acima e tenha bons aprendizados!
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Sobre o livro Agile Think Canvas
O livro “Agile Think Canvas” foi publicado em 2017.
O autor é André Vidal, graduado em Ciências da Computação pela UNESP de Rio Claro, com MBA em Gestão de Projetos pela FGV.
Há 20 anos atuando no mercado de engenharia de software, é especialista em metodologias, processos e análise de negócios.
André é sócio diretor da startup Agile Think e trabalha como Agile Coach e Agente de Transformação Digital para empresas e equipes de projeto.
Ideia Central
A mensagem central do livro “Agile Think Canvas” é mostrar como você pode construir produtos digitais, de uma maneira orientada à eliminação de desperdícios, baseado em uma cultura lean de produtos.
E como a gente faz esse produto chegar na mão do nosso cliente o quanto antes?
Esse livro é um orientador para quem deseja entrar para esse mundo de gestão ágil de produtos, de projetos, e saber o mínimo necessário para conseguir atingir os objetivos traçados pela organização.
Raízes dos fracassos em projetos
Resultados de pesquisas revelaram que 31,1% dos projetos são cancelados antes de serem completados.
52,7% dos projetos custam 189% do estimado originalmente.
16,2% dos projetos de software são completados on-time e on-budget.
65% das funcionalidades entregues não serão utilizadas.
35% dos requerimentos mudam durante o desenvolvimento, o que acaba prejudicando o andamento.
Quem já não participou de uma equipe que começou totalmente motivada e que, com o tempo, foi perdendo seu fôlego, o foco e se desfazendo conforme os objetivos não foram sendo alcançados?
Projetos problemáticos causam inconveniências, frustrações, e perdas de oportunidades.
Olha essa história que está no livro:
Uma pessoa conhecida do autor resolveu adquirir um pacote familiar de TV, telefone, celular e wi-fi para casa, conforme promoção de Natal anunciada nos meios de comunicação.
Foi a uma rede autorizada e a compra ocorreu normalmente.
Aderiu ao plano “família” para o celular e foram comprados dois chips. Um dos chips funcionou normalmente e o segundo chip, do titular do plano, não funcionou.
Foram vinte dias para resolver o problema.
No primeiro atendimento da empresa tentou-se atualizar o chip e aguardar algumas horas.
No segundo atendimento foi solicitado ir até a loja e trocar o chip.
Na loja, ficou sabendo que o sistema de troca de chips novos estava com problemas e não adiantava trocar, pois precisaria esperar a área de TI arrumar o sistema.
A reflexão que fica é :
Será que a empresa de telefonia teve o retorno esperado com essa campanha?
E a área de TI, será que foi envolvida desde o início do processo?
O cliente precisou então retornar três vezes à loja para conseguir trocar o chip e percebeu que havia outras pessoas com o mesmo problema.
Para finalizar, o cliente precisou entrar em contato com a ouvidoria da empresa, checar se o sistema estava disponível para troca e, aí sim, se deslocar até a loja e aguardar mais de uma hora na fila de atendimento para obter o novo chip.
O autor traz algumas causas raízes para o fracasso de projetos com consequência como as da história acima:
1- Pouco envolvimento do cliente final no processo ou interação ruim com os times de desenvolvimento;
2- Falta de definição de objetivos claros;
3- O escopo não é bem definido;
4- Falhas conceituais na definição dos requisitos.
Exercício de Agile Think Canvas
Você já participou de projetos que foram posteriormente cancelados, subestimados ou que possuíam funcionalidades entregues e não utilizadas pelo cliente?
Caso afirmativo, então faça um exercício.
Identifique quais foram os motivos que levaram a esse cenário.
Procure pensar nas causas raízes que levaram ao resultado final.
O Agile think canvas veio para oferecer um processo para a criação de produtos e serviços mais aderentes às expectativas do cliente, ao dar visibilidade às entregas e foco naquilo que garante um maior retorno do investimento feito pelo cliente.
A filosofia ágil demanda conversas presenciais com colaboração e confiança.
A valorização e a interação entre as pessoas são ações mais relevantes que processos e ferramentas.
Quando essa integração ocorre, problemas que antes eram deixados para segundo plano começam a aparecer – e, nesse caso, a existência de uma gestão proativa é muito bem-vinda.
Com iterações curtas e constantes, entregas deixam de ser uma “lenda” para se tornarem fato!
Basta priorizar o que mais interessa ao negócio do cliente, fechar um escopo, focar a equipe no que deve ser atendido e eliminar todo e qualquer desperdício de tempo, focando a execução.
O fato é que um planejamento só é eficaz se houver entregas para o cliente.
Impacto na cultura organizacional
O uso dos modelos ágeis pode iniciar uma transformação na cultura das equipes.
Sua implantação exige mais do que apenas conhecimento técnico.
Demanda uma grande carga de boa vontade e desejo de romper com os modelos e o mindset tradicionais.
Durante as sessões de design é necessário já ter em mãos informações suficientes para estabelecer o perfil dos tipos esperados de usuários que utilizarão o produto ou serviço, a visão da cadeia de valor e os processos de negócio.
Sessões de design são cerimônias onde a equipe responsável pela definição do produto se reúne junto com o cliente para estabelecer em conjunto possíveis soluções que atendam às necessidades do negócio e de seus usuários.
Para entender o comportamento do usuário em contato com o novo produto, as seguintes perguntas devem ser respondidas pela equipe de produto:
- O que pensa o usuário ao utilizar um produto com as características apresentadas?
- Qual o possível feedback desse usuário?
- Como seria feita a utilização do produto ou serviço?
- Qual seria o processo executado pelo usuário de posse desse produto?
- Qual a sensação que o produto causaria a cada tipo de usuário?
- Qual a motivação do usuário para utilizar o produto?
Aprendendo com os erros
Você já participou de um projeto que deu errado?
Se a resposta foi “sim”, saiba que nem tudo está perdido.
Um dos grandes diferenciais das equipes ágeis é identificar as lições aprendidas e não cometer os mesmos erros novamente em projetos futuros.
Para isso, fique atento às seguintes dicas do livro sobre o que é necessário conter nas lições aprendidas dos projetos que deram errado:
1- Boas práticas e planos definidos durante a iteração que podem ser reutilizados em iterações seguintes.
2 – Análise dos erros cometidos, buscando ações que não devem ser mais tomadas no intuito de evitá-los.
3 – Realizar retrospectivas como forma de analisar e compartilhar o conhecimento entre a equipe, permitindo a conclusão do ciclo de aprendizado da equipe.
4 – Converter o conhecimento adquirido durante as iterações anteriores em planos de ação sempre que necessário.
5 – Realizar o monitoramento do plano de ação, com foco na transformação dos problemas encontrados em ativos de conhecimento para a equipe.
Para Quem é Esse livro?
O livro “Agile Think Canvas” é voltado para empreendedores e gestores de negócio de produtos, e para gerentes de projeto em transição de carreira para métodos ágeis.
Grande parte dos profissionais já estão equipados com esse tipo de conhecimento, então esse livro é voltado para quem ainda tem uma visão um pouco mais tradicional.
Frase de camiseta
“Sem uma boa história você tem tudo, menos um livro”.
Desafio
Pense na sua ideia de negócios.
Vamos começar a quebrar essa ideia, de uma maneira que a gente consiga abstrair e chegar em um modelo, por exemplo, de um produto, de um serviço etc.
O importante é que seja algo que faça parte do nosso dia a dia, naquilo que a gente trabalha.
Uma das grandes dificuldades que as empresas têm — incluindo startups — é justamente de conseguir dar uma visão do que é um produto.
Às vezes, você tem uma ideia, uma ideia muito legal, uma ideia muito boa.
Mas qual é o seu nível de maturidade para que você consiga fazer algo daquilo que você está pensando?
Esse resumo substitui a leitura do livro “Agile Think Canvas”?
Não queremos que você deixe a leitura do livro de lado.
Além de escutar este podcast com o resumo do livro, recomendamos que você leia a obra “Agile Think Canvas” na íntegra.
Use o ResumoCast como uma espécie de curadoria do próximo livro que você vai ler!
É o que a maioria dos nossos ouvintes fazem.
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O Clube do Livro é uma atividade promovida pelo ResumoCast, em que um grupo de ouvintes (tribers apoiadores) é desafiado a ler e resumir capítulos de livros e debatê-los em grupo semanalmente.
No Clube do Livro todos os participantes têm a oportunidade de:
- Formar o hábito da leitura;
- Melhorar a retenção do conteúdo que leu;
- Vencer o medo de falar em público;
- Desenvolver a habilidade de fazer sínteses e resumos;
- Fazer networking com pessoas positivas que adoram livros de empreendedorismo e desenvolvimento pessoal;
- Desenvolver a competência da liderança;
- Oportunidade de desenvolver a auto-responsabilidade e comprometimento com o grupo.
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